Os destaques do jogo em Alvalade
Um português irrequieto, um uruguaio certeiro, um espanhol desastrado
Avançado
22 anos
Gelson Martins
Um oásis no deserto
Num jogo parco em bons momentos ofensivos, Gelson foi a grande exceção. O internacional português foi o maior dinamizador do ataque leonino e compensou a pouca capacidade de Bruno Fernandes neste jogo. Várias boas ações pela direita, na criação de boas oportunidades que a equipa não soube aproveitar, a maior quando Bas Dost não conseguiu desviar, no fim da primeira parte. Teve pilhas ainda para o prolongamento, onde continuou a ser dos mais ativos.Defesa
27 anos
Sebastián Coates
Golo da incerteza
O Sporting precisava e, antes que se chegasse à reta final do jogo, onde normalmente o uruguaio vai à frente em caso de necessidade, foi pleno de oportunidade numa sobra e fez o golo que igualou a eliminatória e que tanta falta estava a fazer à sua equipa. Um momento de êxtase que coroou também uma exibição segura na defesa, sem grandes problemas no regresso dos melhores do setor - com Piccini, Coates, Mathieu e Coentrão, a segurança é bem mais.Médio
27 anos
Héctor Herrera
A dar o norte
Em relação à Luz, só não marcou. De resto, voltou a fazer uma exibição ao seu estilo, marcando o ritmo à equipa e fazendo a bola circular, num meio-campo diferente e que não teve a mesma sequência que o que tem sido habitual com Sérgio Oliveira a seu lado. Faltou mais em termos ofensivos, mas aí a equipa não ajudou quase nada.Só a camisola o desconcentrou
O mais certinho da defesa portista. Não que tenha sido uma má exibição global, mas o brasileiro foi quem menos sujeitou a equipa a situações incómodas. Mesmo depois do caricato amarelo, por ter a camisola errada, não perdeu o rumo e foi evitando problemas maiores, ao mesmo tempo que continuou a significar uma das vozes de comando.Médio
26 anos
Rodrigo Battaglia
Um jogo à sua medida
Este é daqueles desafios que sabem bem a Battaglia, porque o jogo da sua equipa se divide muito mais entre o destruir e o construir. No primeiro, sente-se peixe na água e tratou de ser o mais interventivo no meio-campo a anular as construções de um FC Porto onde Otávio e Óliver não funcionaram muito bem também por causa da forma como o médio se comportou.Defesa
30 anos
Iván Marcano
Para esquecer
Marcano tem sido dos mais regulares da equipa e o seu crescimento no clube é notório, mas este não foi, de todo, um jogo nessa linha. Ansioso, ficou marcado pelo lance do golo, em que o seu mau alívio colocou a bola nos pés de Coates, e perdeu-se um pouco a partir daí. Ficou também na retina a maldade que Montero lhe fez no prolongamento e depois ainda foi o único a falhar um penálti. Não admira que tenha acabado desolado e confortado pelos colegas.