Sucessão de erros resulta em desastre

Exibição desastrosa do Benfica no St. Jakob Park. Os encarnados caíram com estrondo em Basileia (5x0), vergados perante uma equipa oportunista que soube aproveitar até ao tutano os constantes erros dos encarnados. E foram muitos…

Erros imperdoáveis

O jogo dificilmente poderia ter começado da pior forma para a equipa encarnada. Por culpa própria, diga-se. Desconcentração total da defesa do Benfica e o Basileia a aproveitar para abrir o ativo logo aos dois minutos, por intermédio de Lang. O lateral estava completamente esquecido na esquerda e não teve dificuldades para bater Júlio César.

Irreconhecível. Esta talvez seja a melhor palavra para descrever o tetracampeão português neste momento. Com dificuldades na construção, dando a ideia de algum desnorte, e sem sentido de progressão no terreno, o Benfica sofreu o segundo quando o relógio apontava os 20 minutos e, imagine-se, na sequência de um canto a favor… das águias.

Júlio César hesitou na saída da baliza e Oberlin não perdoou. Que corrida que fez o jovem suíço para apontar o segundo golo do Basileia! Praticamente em cima do intervalo, a primeira oportunidade para a equipa encanada. Contudo, Raúl Jiménez não conseguiu finalizar na cara de Vaclik.

Estava na altura de Rui Vitória mexer no xadrez para procurar inverter o rumo dos acontecimentos e o treinador das águias optou por deixar Franco Cervi nos balneários e lançar Toto Salvio no jogo. Mas o pior ainda estava para vir.

Mão-cheia de nada!

A segunda parte não trouxe coisas boas ao Benfica. Muito pelo contrário. A atitude da turma de Vitória manteve-se e o cenário atingiu proporções inimagináveis. E diga-se que o Basileia ocupa o 4.º lugar na menos mediática liga suíça e que os encarnados nunca tinham perdido contra equipas suíças…

Sem conseguir chegar com critério e muito menos com perigo à área do Basileia, o Benfica ficou literalmente a ver jogar a equipa da casa. Aos 58 minutos, Oberlin fez uma maldade a Luisão e conquistou uma grande penalidade, concretizada por Ricky van Wolfswinkel.

O 3x0 era um resultado demasiado pesado e o que dizer de um 5x0. Aproveitando a superioridade numérica, após a expulsão de André Almeida (perdeu a cabeça?) por entrada infantil sobre Petretta, e mais um conjunto de erros dos encarnados, o Basileia chegou ao quarto e ao quinto. Oberlin e Riveros fecharam a noite negra para as águias que terminaram a partida com zero remates à baliza.

Último lugar. Zero pontos. É este o cenário do Benfica no final da segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Rui Vitória tem muito para rever depois desta lição em Basileia.