S.U.SINTRENSE 2 CANIÇAL 2

Estádio do Sport União Sintrense




Árbitro: José Palma

Assistentes: Pedro Ribeiro e João Lourenço

AF Setúbal




SU SINTRENSE: Paulo (cap), Diogo Almeida, André Anastácio (Miguel Ângelo aos 46m), Adérito, Paulino, Jorge Almeida ( Barroso aos 69m), Pedro Nunes, Daniel, Zeca, Osório e Angel.

Suplentes não utilizados: Crespo, Dinis, Rúb...ler comentário completo »

S.U.SINTRENSE 2 CANIÇAL 2

Estádio do Sport União Sintrense




Árbitro: José Palma

Assistentes: Pedro Ribeiro e João Lourenço

AF Setúbal




SU SINTRENSE: Paulo (cap), Diogo Almeida, André Anastácio (Miguel Ângelo aos 46m), Adérito, Paulino, Jorge Almeida ( Barroso aos 69m), Pedro Nunes, Daniel, Zeca, Osório e Angel.

Suplentes não utilizados: Crespo, Dinis, Rúben Jorge e Venda




Disciplina: Cartões amarelos: Pedro Nunes (71m), Paulino (75m), Zeca (85m), Adérito (85m), Angel (90+3m).




Técnico: Manuel Pedro Gomes

Técnico-Adjunto: António Marques

Delegado: António Neves Pedro

Massagista: Alcides Rosalino




GOLOS: Osório aos 85m e Pedro Nunes aos 90m




CANIÇAL: Clayton, Celsinho, Rui Manuel (cap), Jouber, Armando, Alexandre, André Costa, Cláudio ( Everton aos 70m), Afonseca, Lima Pereira ( Bruno Sousa aos 88m) e Diego.

Suplentes não utilizados: Nelson, Décio e Quaresma.




Disciplina: Cartões amarelos: Lima Pereira (35m), Rui Manuel (42m) ,Celsinho (63m), Everton (71m), Armando (80m).




Técnico: Luís Miguel




GOLOS: Diego aos 15m, André Costa aos 25m




Numa partida que marcou a estreia da nova equipa técnica do Sintrense, não foi muito o público que se deslocou ao Estádio. Por ser Domingo de Carnaval, provavelmente muitos optaram pela folia dos Corsos e dos vastos programas que algumas localidades bem perto de Sintra ofereciam.

Manuel Pedro Gomes e António Marques tinham pela frente uma estreia complicada. É que o Sintrense recebia o líder deste campeonato – Caniçal - , equipa que desde a primeira jornada tem andado sempre pelos lugares cimeiros da classificação. Uma equipa profissionalizada, com pelos menos quatro brasileiros no onze inicial e com outros jogadores sobejamente conhecidos nas andanças do futebol nacional.

Uma equipa cujo orçamento foi feito para apostar na subida de divisão, e que vai bem lançada para o conseguir. Era por assim dizer, uma árdua tarefa para o Sintrense, como aliás, vão ser os próximos jogos, onde vai defrontar equipas do topo da tabela, apostadas na luta pela subida de divisão. Falamos de Carregado, Oriental, Alcochetense e dessa deslocação já no próximo domingo, ao campo do Santana, em plena Ilha da Madeira.

Sintrense e Caniçal proporcionaram uma partida com duas partes distintas. Na primeira parte, a equipa madeirense entrou com todo o gás. Com uma defensiva reforçada com dois trincos bem visíveis no esquema táctico, com um meio campo superpovoado e com um único atacante fixo lá na frente, a equipa madeirense apostou na luta a meio campo, jogando rápido sobre a bola e sobre o adversário quando este estava na posse do esférico.

Era por assim dizer, uma aposta no pressing constante sobre os homens do meio campo do Sintrense, em não os deixar jogar e pensar o jogo, lançando ataques rápidos flanqueados, na tentativa de surpreender a defensiva sintrense. Manuel Pedro Gomes apostou numa equipa mais ofensiva (Zeca e Paulino bem lá na frente), bem apoiados por um meio campo mesclado de técnica ( Osório ) e força ( Daniel), apoiado ainda por Adérito e por Angel.

O Sintrense não entrou bem na partida. Alguns passes errados, algum nervoso miudinho à mistura, tiraram um pouco de concentração à equipa, facto que o Caniçal tentou e conseguiu aproveitar ao máximo, mas com alguma sorte à mistura. Aos 15 minutos, na sequência de um livre estudado, Diego surpreende a defensiva do Sintrense com um toque subtil, a não dar hipótese de defesa a Paulo. Ainda mal refeitos deste golo, aos 25 minutos, num lance de pura sorte ( o jogador madeirense ainda está para saber como marcou o golo), André Costa faz o 0-2.

Como equipa experiente e matreira que é, a formação madeirense conseguia chegar à vantagem de dois golos ainda antes da meia hora inicial. Com os adeptos sintrenses a dizerem mal da vida, temeu-se o pior para o Sintrense. Mas uma partida de futebol tem noventa , e não vinte cinco minutos. E foi nisso que os jogadores do Sintrense acreditaram. Os jogadores, equipa técnica, dirigentes e alguns adeptos, incansáveis no apoio à equipa.

Ainda na primeira parte, o Sintrense dispõs de duas ou três oportunidades para chegar ao golo. A equipa libertou-se mais a partir da meia hora de jogo, ou como se costuma dizer, perdido por um, perdido por mil. Com outra dinamização de jogo, mais profundidade no jogo ofensivo, mais garra e vontade de alterar o rumo dos acontecimentos, o Sintrense começava a obrigar a defensiva madeirense a jogar mal e feio, com pontapé para a frente de qualquer maneira.

O meio campo do Caniçal começava também a perder fulgor na marcação e no pressing, fruto de uma maior rapidez e movimentação de processos da equipa do Sintrense. Foi este o cenário de todo o segundo tempo, já com Miguel Ângelo em campo, para o lugar de um defensor, André Anastácio.

Manuel Pedro Gomes apostava na reviravolta. A equipa madeirense apenas por uma vez chegou com perigo à área do Sintrense, reclamando nesse uma grande penalidade de Paulo sobre Afonseca. O árbitro setubalense, José Palma, muito em cima do lance, manda jogar. O Sintrense chegava mais vezes à área contrária, flanqueava mais o seu jogo, mas os golos não apareciam.

A equipa lutava, trabalhava, empurrava o Caniçal para o seu meio campo, mas os golos tardavam em aparecer. Curiosamente apenas surgiram já na parte final do desafio, quando poucos já acreditavam que tal fosse possível. Aos 85 minutos, Osório, na sequência de um cruzamento na esquerda, marca o primeiro golo, para cinco minutos depois, Pedro Nunes, num remate seco, chegar à igualdade merecida para o Sintrense.

Como a partida estava a decorrer, pressentia-se que, e com os quatro minutos de desconto para jogar, que o Sintrense ainda poderia chegar à vitória. Mas aí, e como equipa experiente que é, a formação do Caniçal, atordoada pela reviravolta no resultado, preferiu não arriscar mais, trocando a bola, quebrando o ímpeto à equipa do Sintrense, gerindo o tempo e o pontinho conquistado.

Em conclusão, o empate, e pelo que as duas equipas fizeram, assenta bem à partida, nem sempre bem jogada, mas emocionante na sua parte final, por mérito da equipa do Sintrense que acreditou sempre na reviravolta, dando boas indicações a Manuel Pedro Gomes para compromissos futuros.

O Caniçal chegou a Sintra com estatuto de líder, mas por pouco não perdia essa “arrogância” demonstrada nos primeiros vinte cinco minutos da partida. Valeu o cronómetro à equipa madeirense, pois como o jogo estava a decorrer, a reviravolta no marcador até poderia ser completa.

Quanto à arbitragem de José Palma e seus assistentes, não tiveram influência no resultado. No penalty reclamado pelo Caniçal, Paulo limita-se a defender e a jogar a bola, e José Palma, mesmo em cima , não teve dúvidas algumas em mandar prosseguir o lance.





« esconder

tendo em conta k o grande caniçal estava a ganhar por 0-2 já no fim, parece-me que os golos do sintrense foram conseguidos por grande distracção defensiva da nossa equipa, o que no menos serve de lição para aprenderem k os jogos nunca tão ganhos!!

no fim acaba por se salvar o resultado que frente à "escorregadela" do alcochetense acabou por ser menos mal.

força caniçal, este ano é nosso!!!

Depois de ler o comentario feito ao jogo ate da pena verificar como ainda ha gente tao ingrata. Depois de conseguirem uma arbitragem daquelas, que so faltou oferecer numa bandeja os tres pontos ao sintrense ainda se queixam da arbitragem... o futuro dira se a vossa direccao e o vosso treinador terao mais um AMIGO como este. Se bem me lembro na epoca passada o loures e o seu treinador fizeram o mesmo ao Canical... acabaram descendo, oxala nao vos aconteca o mesmo.

Foi pena não termos ganho, mas a vida contínua. Bem, com esta miséria de arbitragem e aos 90 minutos o placar em 0-2 só um milagre fazia com que a vitória chegasse a Sintra. E mesmo assim, em dois contra-ataques, dois golos. E só não aconteceu um verdadeiro milagre, porque o Angel não passou a bola quando já se encontrava na pequena área. Mas a vida contínua.

Por amor de Deus, Sintrense, ganhem este jogo. Não interessa se o Caniçal está em primeiro ou em último. Eu vou ver o jogo ao estádio e espero que me dêem uma alegria pois já há muito tempo que não dão, nem a mim, nem a todos os sócios e simpatizantes do clube