O Benfica está nas meias-finais da Taça da Liga. A equipa de Joel Rocha venceu, sem contestação, a Burinhosa por 7x0 no último jogo dos quartos de final (e do segundo dia) da Taça da Liga e marca encontro com o Eléctrico para a próxima eliminatória.
Na primeira parte, o emblema de Pataias equilibrou o jogo (apesar da desvantagem madrugadora) pela sua organização, mas a entrada forçada de André Sousa no jogo fez com que tudo mudasse. O internacional português defendeu três livres no mesmo minuto, evitou que a Burinhosa reduzisse a contagem e deu balanço suficiente para que a vitória do Benfica se consumasse de forma natural.
Não é ao acaso que a Burinhosa é um dos destaques desta temporada na Liga Placard. A organização e concentração que a equipa de Alexandre Pinto demonstrou perante este Benfica é de louvar e muito por isso o Benfica sentiu as dificuldades que sentiu. Mesmo apesar dos dois golos que as águias, cedo, conseguiram alcançar.
Por partes. Ainda o jogo estava um pouco adormecido e Tiago Brito inaugurou o marcador na sua terra natal, concluindo uma excelente triangulação do ataque encarnado. Ainda antes da dezena de minutos foi a vez de Robinho concluir uma jogada muito bem trabalhada pelo Benfica.
Os dados estavam lançados, mas nada que atormentasse a Bury, sempre ciente de que o rigor na organização era fulcral para aproveitar possíveis oportunidade e para não dar o jogo como perdido numa fase tão precoce do jogo. Mas quando a oportunidade chegou, a equipa da Aldeia do Futsal não conseguiu chegar ao golo.
A segunda parte começou com o Benfica a apertar (e de que maneira!) a baliza de João Azevedo e não espantou que o terceiro tento chegasse com naturalidade: André Coelho finalizou um belo trabalho de Fits e aumentou a contagem para os pupilos de Joel Rocha. Era hora de Alex Pinto arriscar o 5x4 + GR e continuar a sonhar com as meias da Taça da Liga.
Um golo da Burinhosa relançava a partida, mas aconteceu o contrário. O Benfica aumentou por Henmi (que aproveitou a falta de guardião) e duas vezes por Bruno Coelho (livre direto e com a baliza deserta), matando definitivamente o jogo. Era uma questão de fazer correr o cronómetro e de dar a oportunidade ao menino Célio Coque. Que ainda conseguiu fechar o marcador e ouvir o pavilhão gritar por ele...
7-0 | ||
Tiago Brito 3' Robinho 8' André Coelho 24' Rafael Henmi 31' Bruno Coelho 32' 36' Célio Coque 39' |