O FC Porto iniciou a participação na sexta edição da Taça da Liga com uma vitória na Madeira, por 0x2, sobre o Nacional, na jornada inaugural do Grupo A. Os dragões apresentaram-se na Choupana com o melhor «fato» à disposição, cabendo aos argentinos Lucho González e Otamendi as honras do marcador.
Um FC Porto de «gala» na Taça que lhe falta
A ausência de competição, em virtude do adiamento da partida em Setúbal e da paragem da Liga, «forçou» Vítor Pereira a apresentar um “onze” que se desviou da tradição azul e branca na Taça da Liga. Apenas Fabiano – no lugar de Helton – e Steven Defour – na posição de Fernando – não ostentavam o estatuto de titulares na equipa inicial dos dragões, que à sexta edição da jovem competição procura conquistar o primeiro título.
Quanto a Manuel Machado, embora mais expectável, também não se coibiu de lançar em jogo o melhor “onze” disponível entre o plantel «alvinegro»; pois bem, o resultado de duas formações na máxima força sobre o relvado da Choupana foi um jogo agradável à vista, com superioridade portista mas com lances de perigo a rondarem as duas balizas na primeira meia hora.
A toada manteve-se, com Candeias e Mateus a representarem o perigo madeirense junto a Fabiano, mas o nulo esticou-se até aos 32 minutos, altura em que Lucho González surgiu completamente solto de marcação a cabecear para a vantagem do FC Porto; o cruzamento, da direita, saiu do pé de James Rodríguez.
O «furo» de Lucho entre um relativo equilíbrio de forças levou à queda da qualidade do jogo até à hora do descanso. O FC Porto, mais experiente e dotado de outras armas técnicas, acabou por ser naturalmente mais perigoso na primeira etapa, com Gottardi a evitar um dilatar irrecuperável da diferença no marcador.
Otamendi evaporou as esperanças madeirenses
Qualquer que tenha sido o discurso de Manuel Machado nas «catacumbas» da Choupana, passou à história uma mão cheia de minutos após o reatamento da partida. Otamendi arrumou com as esperanças do Nacional em pontuar com um remate de pé esquerdo na zona frontal da área madeirense, ampliando a vantagem portista para 0x2. Era a confirmação por escrito de um FC Porto superior, que só não chegou ao terceiro logo depois porque Gottardi travou as melhores intenções de James Rodríguez.
O que sobra desta história é fácil de contar: o visitante da Invicta apoderou-se da bola e do campo, ameaçou mais do que uma vez elevar os números do triunfo para níveis mais pomposos e nunca permitiu que o Nacional esboçasse a mínima reação à desvantagem de dois golos. Por fim, o FC Porto saiu da Madeira com os três pontos de entrada e uma posição desde já confortável para chegar às meias-finais.
0-2 | ||
Lucho González 32' Nicolás Otamendi 50' |