Foi anunciada esta tarde, na sede da Liga de Clubes, as decisões do «Apito Final», com o Boavista a descer de divisão, o FC Porto a perder 6 pontos, enquanto que a U. Leira é penalizada com dedução de 3 pontos. Quanto a dirigentes, João Bartolomeu será suspenso por 1 ano, pagando uma multa de cerca de 40000€, enquanto João Loureiro fica suspenso por 4 anos e 25000€ de multa. Pinto da Costa foi suspenso por 2 anos, e terá de pagar uma multa de 10000€. Os clubes envolvidos também foram sancionados com multas pecuniárias.
Primeiro ponto importante, é informar que estas decisões são passíveis de recurso, os quais, ao que tudo indica, «entrarão» em breve no Conselho de justiça da Federação Portuguesa de Futebol.
Começando pelo Boavista, o clube axadrezado foi penalizado com a descida de divisão à Liga Vitalis, e com uma multa de 180 mil euros em virtude de ter sido provada corrupção activa consumada. Em paralelo, o dirigente da SAD à época dos factos, João Loureiro, foi condenado em 4 anos de suspensão, e uma multa de 25 mil euros.
O FC Porto é penalizado com 6 pontos por corrupção na forma tentada, com a SAD azul e branca a ser multada em 150 mil euros, e o seu dirigente à data dos factos, Jorge Nuno Pinto da Costa, com 2 anos de suspensão e 10 mil euros de multa.
Por último, no que toca a clubes envolvidos, a União de Leiria é penalizada com dedução de 3 pontos, multa de 40 mil euros, enquanto que o seu Presidente, João Bartolomeu, é suspenso por 1 ano tendo uma multa acessória de 4 mil euros.
No que toca a árbitros envolvidos, Augusto Duarte foi suspenso por 6 anos, Jacinto Paixão por 4 anos, os seus auxiliares José Chilrito e Manuel Quadrado com 2,5 anos, enquanto que Martins dos Santos foi suspenso por 3 anos.
Quem anunciou todos estes castigos foi Ricardo Costa, presidente da comissão disciplinar da LPFP, que fez questão de explicar todos os fundamentos legais que serviram de alicerce a estas decisões, usando expressões como pertencendo a uma «justiça que deve averiguar tudo o que seja ilícito». Elogiou também a sua equipa, afirmando que foi feito «um bom trabalho, um bom contributo para o futebol profissional» e que foi demonstrada «que temos no futebol meios necessários para punir».
Hermínio Loureiro, por seu turno, fez previamente uma pequena introdução, referindo que foi «cumprido mais um objectivo» e que a «justiça fez-se condenando ou absolvendo».