Algo debilitado, não se tem apresentado ao nível que nos habituou. Contudo, a sua atitude contagia a equipa e, estando em campo, o sucesso está mais perto. Foi precisamente isso que aconteceu. Procurou dar velocidade aos ataques, cruzou, rematou, driblou e, no último suspiro, colocou a bola no buraco da agulha para o golo de Hee-Chan Hwang, que teve uma entrada e um papel decisivo.
Mais um dos guerreiros sul-coreanos que não viraram a cara à luta. Sagaz, estabeleceu o empate de carrinho, mas não foi aí que se destacou mais. Com Kyung-Won Kwon ao seu lado, segurou Cristiano Ronaldo e limpou tudo o que apareceu na sua zona. Exausto, acabou por sair de campo aos 81 minutos.
Teve poucas chances para alvejar a baliza sul-coreana, mas as poucas de que dispôs foram falhadas, ainda por cima em fora de jogo. Caiu nesta armadilha varias vezes e, isolado no ataque, foi uma presa fácil para os defesas adversários. Para agravar, esteve diretamente ligado ao golo do empate, onde se encolheu (ação que não é inédita neste tipo de lances) e involuntariamente assistiu Young-Gwon Kim. Sem surpresas, foi dos primeiros a sair de cena.
Foi lançado com a missão de dar profundidade ao ataque português e explorar os espaços na defesa sul-coreana, fazendo uso da sua pujança e técnico. Ao contrário daquilo que tem feito no AC Milan, não conseguiu um rasgo assinalável e apresentou-se muito pachorrento na hora de lançar o ataque.
2-1 | ||
Kim Young-gwon 27' Hwang Hee-chan 90' | Ricardo Horta 5' |