13 de julho de 1966, Manchester. Portugal-Hungria: 3-1.
A primeira vez, borboletas na barriga, o estômago às voltas, a angústia do tempo que demora a passar. O Mundial, Portugal no Mundial, longa se torna a espera, quatro anos é demasiado tempo.
3 de junho de 1986, Monterrey. Portugal-Inglaterra: 1-0.
A festa da bola, a Seleção Nacional no tom do «Vamos lá Cambada», os corações vermelhos e verdes em praças, cafés, esplanadas. A vontade de agarrar o mundo, de levar o país aos quatro cantos do planeta.
5 de junho de 2002, Suwon. EUA-Portugal: 3-2.
Lidar com a derrota não é para nós. Recitar o verbo ganhar, decorar o grito perfeito, imitar a celebração de D10S O-todo-poderoso. Qual a versão lusitana do Barrilete Cósmico?
11 de junho de 2006, Colónia. Portugal-Angola: 1-0.
Talvez Cristiano Ronaldo, lembram-se? Aquele hat trick contra Espanha, há quatro anos. Se uma exibição divina num Mundial é critério de admissão no panteão dos deuses da bola, Cristiano derrubou essa derradeira barreira.
15 de junho de 2010, Port Elizabeth. Costa do Marfim-Portugal, 0-0.
Cristiano, pois. Tudo começa e tudo acaba no capitão? Não, não, não. Há talento, qualidade, há génio e génios no bloco de notas de Fernando Santos.
16 de junho de 2014, Salvador. Alemanha-Portugal: 4-0.
Portugal precisa desse Ronaldo, desse monstro de músculos e golos, desse gigante competitivo obcecado pela perfeição. Mas necessita, sobretudo, de 26 cristianos. Harmonia, respeito, ambição.
15 de junho de 2018, Sochi. Portugal-Espanha: 3-3.
Cristiano, a perfeição. Ele ainda existe?
24 de novembro de 2022, Doha. As respostas começam a ser dadas.
Jogos na Qualificação: 9
Golos na Qualificação: 6
Internacionalizações: 191
Total de golos: 117
Jogos na Qualificação: 6
Golos na Qualificação: 1
Internacionalizações: 18
Total de golos: 5
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