Em nome de todos os Santos

A final é do Eintracht Frankfurt e de Santos Borré. O colombiano, muito combativo na frente de ataque, marcou o golo do empate dos alemães e marcou a grande penalidade decisiva que deu o título europeu ao Eintracht Frankfurt.

A inesgotável massa adepta alemã cantou várias vezes o nome de Trapp e o internacional alemão apareceu na altura certa. Além de várias defesas importantíssimas já perto do fim, o guardião defendeu a grande penalidade de Ramsey que se revelou fulcral.

Um pé esquerdo fantástico cada vez mais habituado a jogar num esquema de três defesas. Grande parte dos lances de perigo dos alemães nasceram do seu flanco e das suas ações, sendo que a nível defensivo também esteve excelente.

É verdade que claudicou no golo de Borré e quase permitiu novo golo do avançado noutra fase, mas Bassey esteve intransponível pelo ar e pelo chão. Exibição muito bem conseguida do nigeriano, que fez parelha de aço com Goldson.

Jovem, irreverente e com excelente margem de progressão. Knauff saiu de Dortmund para ganhar protagonismo em Frankfurt e tem conseguido. Pena algumas más decisões e a queda na segunda parte.

Morelos estava fora, Roofe começou no banco e Aribo voltou a ser o escolhido para jogar como referência no ataque. Não é a sua posição de origem, mas a qualidade está lá. Marcou um e foi dos mais perigosos dos escoceses.

Jogo muito sólido de Rode. O experiente médio, peça fundamental no Eintracht, começou condicionado quase de início devido a um golpe sofrido na cabeça, mas realizou uma exibição muito competente a todos os níveis.

É dos mais virtuosos da equipa de van Bronckhorst e até começou apagado. No entanto, com o passar do tempo aproveitou alguns lances para conseguir trocar as voltas a Knauff e criar momentos importantes a partir do seu flanco.

Não foi, de todo, uma exibição feliz do brasileiro e a queda no golo de Aribo determinou a sua saída de campo. Com a entrada de Hasebe, o Eintracht passou a defender de forma mais estável.