Miguel Pinto Lisboa, presidente do Vitória SC, manifestou-se, esta segunda-feira, sobre as novas medidas impostas pelas autoridades de saúde no acesso aos estádios.
À margem da apresentação do novo programa desportivo do clube - walking football - destinado à prática do futebol entre o público sénior, o dirigente vitoriano manifestou-se sobre as novas regras que permitem a entrada nos recintos desportivos com um máximo de cinco mil lugares com certificado de vacinação ou teste negativo. Acima desse número, todos têm de apresentar certificado de vacinação, bem como um teste negativo à Covid-19.
«Acho que a regra não deveria ser de cinco mil lugares, porque 15 mil pessoas no estádio do Vitória Sport Clube [com capacidade para 30 mil pessoas] tem um risco menor do que cinco mil pessoas no estádio do Portimonense [lotação de 4 691 espetadores]. Se calhar a regra deveria ser um percentual de ocupação do estádio e não um número absoluto», começou por dizer em declarações citadas pela imprensa nacional, garantindo que o clube quer ter uma casa bem composta para o jogo com o Tondela.
«O Vitória está a estudar um conjunto de medidas que vão ser fechadas e comunicadas posteriormente. Obviamente que se temos por objetivo ter o estádio cheio, ter o máximo apoio dos nossos adeptos, porque essa força catapulta a nossa equipa para um nível superior, temos que criar condições para que isso possa ser uma realidade. As propostas que serão comunicadas têm a ver com pontos de testagens, criar facilidade de testagem, ou seja tentar criar condições operacionais para facilitar o acesso dos nossos adeptos ao estádio. As regras são para cumprir», acrescentou.
Além do tema das limitações dos estádios, Miguel Pinto Lisboa foi ainda questionado sobre a possível saída de Marcus Edwards já em janeiro, uma vez que o jovem inglês é um dos jogadores em destaque e um dos mais cobiçados no plantel. O presidente vitoriano deixou uma garantia: «Está seguro, tem contrato connosco. Os atletas têm contrato com o Vitória, têm cláusulas, o Vitória tem sempre que ser respeitado».
Note-se que Edwards está vinculado aos vimaranenses até 2024 e protegido com uma cláusula de 50 milhões de euros.