FC Porto B e Farense tentavam, no Olival, voltar às vitórias para a II Liga, 20 dias depois do último jogo de ambas para o campeonato. Mas faltou tanta coisa que não há ninguém que não possa dizer que este nulo não é justo...
Apresentando-se de forma diferente do habitual (3x4x3 em vez de 4x3x3), o FC Porto entrou melhor, com mais bola e posse, com mais construção apoiada... mas sem ideias para encontrar espaço na bem montada muralha algarvia, que proporcionou sempre muitos duelos a meio-campo.
Gonçalo Borges, com a sua velocidade, e Bernardo Folha, com a criatividade, bem iam tentando, mas sem efeitos práticos. E sem esses efeitos não há oportunidades... e golos. Foi disto que viveu uma primeira parte que só teve animação (e pouca) na parte final, fruto da subida no terreno do Farense, depois de muitos minutos na expetativa.
Estava claro que a segunda parte teria de oferecer soluções diferentes... mas não aconteceu. Até sair, Mayambela até agitou o jogo bem ao seu estilo, mas a partir daí só o lance de Danny Loader fez os adeptos presentes no Olival levantarem-se das cadeiras... Houve remates, sim, mas todos eles sem enquadramento para a baliza, mesmo quando aconteciam na cara dos guardiões.
E o relógio não esperou que as equipas fizessem algo diferente - porque não fizeram. O FC Porto demorou muito a mexer e o Farense, cómodo na sua organização, não se fez rogado com mais um empate que acabou por ´sacar´ de Vila Nova de Gaia. E já é o quarto, todos eles seguidos, na era Fanã...
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