Jogaço do internacional alemão! Durante a primeira parte foi o principal quebra-cabeças da defesa encarnada, deambulando bastante no campo e desequilibrando entrelinhas. Na segunda parte não esteve tão ativo, mas surgiu nos momentos certos: um livre irrepreensível, uma assistência e uma finalização que pareceu fácil.
Outro elemento fulcral no ataque bávaro. Não marcou nem assistiu, mas fartou-se de abrir espaços na defesa encarnada (André Almeida foi vítima da sua alta rotação). Na retina, como espelho dessa exibição, fica a vírgula sobre Diogo Gonçalves no segundo golo anulado ao Bayern.
Tal como aconteceu frente ao FC Barcelona, coube ao avançado uruguaio a missão de esticar o ataque encarnado, ao cair nas linhas. Num lance semelhante ao seu primeiro golo diante dos catalães, esteve novamente perto de marcar, mas Manuel Neuer roubou-lhe a glória. Um jogo de muita luta.
É verdade que o Benfica não teve um grande caudal ofensivo, mas, ainda assim, teve três situações flagrantes para marcar golo. Em duas delas, o guardião alemão mostrou que continua firma entre a elite mundial dos guarda-redes ao rubricar duas defesas incríveis. Sempre igual a si mesmo.
O Bayern só conseguiu abrir o ativo aos 70 minutos e um dos grandes culpados foi o internacional grego. Perante uma avalanche ofensiva germânica, Odysseas Vlachodimos defendeu como pôde, mesmo quando os lances foram invalidados. Quatro golos sofridos, dos quais não tem grandes culpas, mas uma boa exibição.
Muito importante no equilíbrio da sua equipa, o internacional alemão também revelou ser um elemento fundamental na pressão e ligação entre setores. Dotado de uma grande inteligência, O médio polivalente rubricou mais um bom jogo, tendo ajudado na muito na luta no miolo.
À semelhança de Darwin Núñez, também sua ações eram muito importantes para o sucesso da manobra ofensiva do Benfica. Tentou várias vezes sair em drible, nem sempre com sucesso (travado em falta ou falha na decisão), e também contribuiu para o equilíbrio defensivo.
Não que tenha realizado um mau jogo, mas foi o espelho da quebra encarnada, que consentiu quatro golos nos últimos 20 minutos. O internacional belga teve muito trabalho com os movimentos de Robert Lewandowski e com a velocidade de Kinglsey Coman e Leroy Sané. Além disso, o experiente defesa não primou no capítulo do passe, também abordou mal o lance do segundo golo e, sobretudo, não teve a ajuda necessária (a entrada de Everton foi desastrosa).
0-4 | ||
Everton 80' (p.b.) | Leroy Sané 70' 85' Robert Lewandowski 82' |