Desce a temperatura, aumenta a exigência

A histórica vitória (11x0) frente ao Liechtenstein, na última quinta-feira, serviu para brindar os adeptos com um espetáculo de futebol ofensivo, mas engane-se quem pensar que a caminhada de qualificação dos sub-21 até ao Euro 2023 será feita apenas de goleadas daqui para a frente.

Para a terceira ronda do grupo, os comandados de Rui Jorge viajam até Reiquiavique para defrontar a seleção da Islândia. Apesar do nível aumentar substancialmente, o favoritismo é novamente português, como, de resto, deverá ser durante toda a qualificação. O título de vice-campeão da Europa e a qualidade individual obriga a isso...

Esperam-se menos festejos desta vez ©Vítor Parente / Kapta+

Habituados a este cenário estão os comandados de David Jonasson, que até já beneficiaram do fator casa para travar a Grécia, segunda favorita no grupo, em teoria. À semelhança dos graúdos do país, as características físicas são o melhor atributo de uma seleção matreira, capaz de dificultar o trabalho dos portugueses. 

Para Rui Jorge, a escolha deverá recair no mesmo onze que alinhou de início frente ao Liechtenstein, com a estampa física de Gonçalo Ramos e Fábio Silva para combater a defesa adversária. Vitinha, Fábio Vieira e André Almeida terão menos liberdade do que na última quinta-feira, mas nem por isso deverão esconder-se do jogo.

O grau de exigência vai aumentar, mas tudo o que não for uma vitória será uma surpresa que os jovens lusos quererão evitar.