Peixe28 26-04-2024, 13:51
As figuras do jogo entre o Dynamo Kyiv e o Benfica, referente à 1ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões
O Benfica esteve quase sempre mais perto de marcar do que de sofrer, mas quando foi preciso foi Vlachodimos (e o VAR) que impediu males maiores. O grego teve uma partida relativamente tranquila na sua maioria, mas foi chamado a intervir em três ocasiões e mostrou-se a grande nível ,especialmente no período de descontos, em que fez duas defesas enormes.
Apesar de ter tido muita posse de bola, o Benfica foi pouco perigoso junto da baliza adversária e o perigo foi surgindo, a espaços, quase sempre dos mesmos pés. Rafa está a atravessar um bom momento e voltou a ser dos melhores da equipa. Desta vez, não marcou, mas trabalhou muito e quase "deu" um golo a Yaremchuk, fruto da sua insistência e trabalho.
Ao contrário do que se verifica no campeonato ucraniano, o Dynamo Kyiv viu-se hoje muito mais defensivo e com menos bola, mas nem por isso Shaparenko se deixou de exibir. O médio ucraniano é uma das esperanças do seu país e mostrou porquê. Bom de bola e inconformado na busca por ganhar metros à sua equipa, esteve perto do golo num livre e quase deu a vitória. Não fosse o VAR...
Se João Mário é, muitas vezes, apelidado de "cérebro" da equipa do Benfica, Weigl é a "balança". O médio alemão equilibra os encarnados nos diferentes momentos do jogo e foi crucial para a boa (de forma geral) exibição defensiva da equipa. Ocupa os espaços no miolo e liberta, com isso, os homens mais adiantados.
Defensivamente, a 1ª parte do Benfica foi exímia e muito se deveu à exibição do capitão das águias. Otamendi voltou à equipa titular e limpou tudo o que havia para limpar ao longo do jogo. Fez cortes cruciais, que impediram muitas vezes o Dynamo Kyiv de sair em velocidade, e com perigo, para o ataque.
Habitual titular do Dynamo, Shkurin costuma funcionar como pivot ofensivo da equipa, mas neste jogo foi vítima pela opção do seu treinador de maior foco na defesa e menos posse de bola. Nas poucas vezes que foi chamado a intervir, quase sempre no jogo mais direto, foi completamente engolido pela boa exibição defensiva dos centrais do Benfica.
De regresso ao onze titular, Yaremchuk ocupou a vaga de ponta de lança frente à equipa que o lançou para o futebol, mas teve muitas dificuldades em aparecer no jogo face ao bloco baixo e coeso do Dynamo. Na 2ª parte, teve uma enorme oportunidade nos pés, após lance de insistência de Rafa, mas falhou redondamente.
Tem toque de bola, mas depois de tantas oportunidades nos mais diversos jogos, começa a pecar. Everton foi novamente chamado ao onze, mas nada acrescentou na hora que esteve em campo. Com espaço, tem qualidade, mas precisa de fazer mais para ser diferenciador, especialmente em jogos onde é necessário um desbloqueador.
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