É o assunto do momento e promete ainda fazer correr muita tinta. A Superliga Europeia tem dividido opiniões por toda a Europa e já mereceu condenações públicas por parte dos clubes não participantes e, inclusive, da UEFA.
Em resposta, através de um comunicado oficial, o Barcelona (um dos 12 membros fundadores) garantiu que a intenção não é promover uma rutura com o organismo que tutela o futebol europeu, mas sim promover um clima favorável às negociações, relembrando que a Superliga surge com a única intenção de «melhorar a qualidade das competições já existentes».
«O Barcelona, na qualidade de um dos fundadores, tem todo o interesse em querer manter conversações com a UEFA e a FIFA para encontrar as melhores soluções para inserir a Superliga no calendário. A criação da Superliga acontece quando a pandemia acelerou a instabilidade do atual modelo económico do futebol», pode ler-se.
Rejeitando a ideia de ser uma competição «fechada e exclusiva para clubes endinheirados», o emblema culé falou em promover um «clima de competitividade», apontando à qualidade das equipas envolvidas: «Durante anos, estes clubes tiveram como objetivo melhorar a qualidade e intensidade das competições existentes e, em particular, criar um torneio em que os melhores clubes e melhores jogadores possam competir em si de maneira mais frequente, para que haja mais jogos de alta qualidade».
Para além da equipa blaugrana, Real Madrid, Atlético Madrid, Milan, Inter, Juventus, Liverpool, Manchester City, Arsenal, Chelsea, Manchester United e Tottenham compõem os fundadores da Superliga, que terá em Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, o seu primeiro dirigente máximo.