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      Novidades por parte da Liga de Clubes

      Propostas em cima da mesa: campeonato com 16 equipas, Taça a uma mão... e muito mais

      A Liga de Clubes, no âmbito das Jornadas Anuais, designou grupos de trabalho para debater pormenores de melhoria do futebol português e uma das propostas que daí saiu foi a passagem para um campeonato com 16 equipas em 2022/23.

      A proposta terá agora de passar por aprovação em Assembleia-Geral, ficando por saber se tal será provisório (por causa do Mundial 2022, no Qatar, ou para as épocas seguintes), o que significa que terão de haver ajustes na próxima época em relação a descidas e subidas.

      Outra das intenções passa por as meias-finais da Taça de Portugal serem jogadas a uma só mão, em campo neutro.

      Quanto à Allianz Cup (taça da Liga), a sugestão passa por três fases diferentes, em que as seis primeiras classificadas (vão às competições europeias) estão isentas da primeira e as quatro primeiras classificadas (Champions e Liga Europa) só entram na terceira fase.

      Nas outras medidas, destaque para a procura de uma melhor distribuição das verbas provenientes de apostas, para a redução do IVA dos bilhetes para 6% e para a reformulação do regulamento das equipas B.

      Eis as sugestões dos vários grupos:

      «Grupo de Trabalho das Competições:

      - Possibilidade de redução da Liga NOS para 16 equipas em 2022-23, evitando uma sobrecarga do calendário desportivo, tendo em conta a proximidade do Campeonato do Mundo do Catar, permitindo a preparação do novo ciclo da UEFA 2024-2027;

      - A criação de um Playoff entre o 3.º e o 4.º classificado da Liga Portugal SABSEG, a ser disputado numa partida, em casa do 3.º classificado – o vencedor disputaria depois um segundo Playoff, frente ao 16.º classificado da Liga NOS, estando em disputa o acesso à Liga NOS. Este mesmo formato da Liga Portugal SABSEG seria, então, replicado para a Liga 3;

      - As meias-finais da Taça de Portugal passarem a ser disputadas apenas a uma mão e em estádio neutro;

      - No que toca à Allianz CUP, passar a ser disputada em 3 fases diferentes. Uma 1.ª fase, com 16 equipas da Liga Portugal SABSEG + 12 equipas da Liga NOS (exceção das equipas participantes nas competições internacionais). A 2.ª fase seria disputada entre as 14 qualificadas da fase inicial + 2 equipas que disputarão a UEFA Europa Conference League. A 3.ª fase seria disputada numa fase de grupos com 12 equipas (8 da 2.ª fase + 4 melhores classificados). 4 grupos de 3 equipas cada, onde o vencedor de cada grupo se qualificaria, então, para a Final 4;

      - Aposta na potenciação, na sustentabilidade ambiental, na imagem e polivalência das infraestruturas;

      - Criação de um Guia de Acessibilidades, auxiliando as Sociedades Desportivas a tornarem os Estádios a tornarem-se acessíveis; 

      - Atualização da Sanção Desclassificação, mantendo o mesmo critério quer se trate de uma desclassificação na 1ª ou na 2ª volta, para que as equipas não sejam beneficiadas ou prejudicadas, em virtude de uma qualquer equipa;

      - Licenciamento de seis estádios alternativos pela Liga Portugal, nos casos de interdições ou suspensões de recintos, tanto na Liga NOS, como na Liga Portugal SABSEG.

      Grupo de Trabalho de Conteúdos e Media:

      - Criação de um portal de Acreditação Media, uma ferramenta que surge para facilitar e dar mais transparência a todo o processo de acreditação numa só plataforma;

      - Realização do Manual de Realização televisiva;

      - Reforço da aposta e criar regulamentação para competições de e-Sports organizadas pela Liga;

      Grupo de Trabalho de Marketing:

      - Continuidade de investimento no produto visual;

      - Desenvolver uma plataforma de venda centralizada de bilhetes destinados às zonas de Cartão de Adepto;

      - Apresentação do Thinking Football Summit, feira do Futebol que acontecerá entre 2 e 5 de setembro, na Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, no Porto;

      Grupo de Trabalho Financeiro:

      - Alterações no Manual de Licenciamento 2021-22, com a introdução de novas rúbricas no Anexo 1, alteração do critério de calendarização, inclusão das transferências definitivas de treinadores e o melhoramento do critério de transparência;

      - Promover reunião/Articulação com a FPF com o intuito de validar valores finais do plano do Totonegócio;

      - Monitorização e acompanhamento da evolução das verbas decorrentes das apostas desportivas;

      - Estabelecer uma distribuição justa e equitativa da receita obtida das apostas desportivas;

      - Redução do IVA dos bilhetes nos Espetáculo Desportivos para 6%.

      Grupo de Trabalho Jurídico:

      - Reformulação do Regulamento das equipas B;

      - Reavaliar o modelo competitivo e o regulamento da Allianz CUP, face à intensidade do calendário;

      - Definir as linhas de uma proposta de revisão dos diplomas legais vigentes que permita à Liga Portugal e às Sociedades Desportivas a adoção de um modelo mais eficiente e abrangente de escrutínio dos investidores;

      - Aumento da sensibilização e reforço das ações de fiscalização no combate à pirataria;

      - Reflexão em torno do quadro legal aplicável às habilitações dos treinadores;

      Grupo de Trabalho de Prevenção e Segurança:

      - Criação de um Departamento de Segurança na Liga Portugal;

      - Aposta na formação integrada e contínua de OLA (Oficial de Ligação aos Adeptos) e de ARD (Assistente de Recinto Desportivo);

      - Criação da figura do RAD (Responsável de Acessibilidade de Deficientes);

      - Acompanhamento da implementação da Lei 113/2019;

      - Acompanhamento da implementação do Cartão do Adepto, segundo deliberação governamental:

      - Acompanhamento da ZCEAP (Zonas com Condições Especiais de Acesso e Permanência de Adeptos).

      Grupo de Trabalho de Tecnologia:

      - Atualização e melhoria do sistema ELIGA;

      - Inclusão regulamentar do projeto tactical feed;

      - Alterações de segurança nas plataformas da Liga Portugal;

      - Planeamento de ações de formação em 2021-22 sobre segurança digital;

      Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social:

      - Criação de um Guia Modelo de Acessibilidades;

      - Apoiar as Sociedades Desportivas na implementação das boas práticas ambientais;

      - Identificar o papel da Fundação do Futebol - Liga Portugal e das Sociedades Desportivas no desenvolvimento de uma Política de Responsabilidade Social para as suas comunidades.»

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