No dia em que comemorou um ano à frente do Belenenses SAD, Petit não foi feliz. Os azuis foram ao terreno do Portimonense perder por 1x0 e caíram para a zona de despromoção, por troca com os alvinegros, que subiram ao 12º lugar da Liga NOS.
Para este encontro, o técnico Paulo Sérgio promoveu as entradas de Ricardo Ferreira, Dener, Fabrício e Bruno Moreira no seu onze titular. Do outro lado, após um encontro difícil diante do Fafe, a contar para a Taça de Portugal, Petit operou sete alterações na equipa titular.
Talvez habituado ao relvado do Jamor, o emblema lisboeta apostou vincadamente no jogo direto, algo que valeu alguns cantos, utilizados para levar perigo à baliza de Ricardo Ferreira. No entanto, o primeiro lance digno de registo foi uma rotação perigosa de Bruno Moreira dentro da área forasteira.
Apesar do golo, o encontro não fluiu da melhor maneira e, consequentemente, o marcador não mexeu. Até ao intervalo, o lance mais perigoso foi um cabeceamento de Bruno Moreira, que fez a bola embater no poste da baliza azul.
Perante o cenário de desvantagem, o conjunto da capital entraram em força na etapa complementar. Miguel Cardoso foi o primeiro a testar Ricardo Ferreira, que defendeu com as pernas. Pouco depois, Petit lançou Afonso Sousa e os efeitos foram imediatos. Contudo, os visitantes sofreram um duro revés, pois Henrique Buss foi expulso, por acumulação de amarelos.
Os pupilos de Petit não baixaram os braços e continuaram a carregar, sob pena de sofrerem o 2x0 num contra-ataque. Aylton Boa Morte, por mais duas vezes, esteve perto de o conseguir, só que Stanislav Kritciuk, o poste da sua baliza e Tomás Ribeiro negaram a machadada final.
No entanto, a derrota do Belenenses SAD acabou mesmo por se confirmar, o que significou a descida até aos lugares de despromoção. Já o emblema algarvio abandonou o funda da tabela classificativa e saltou até ao 12º posto, em igualdade pontual com o FC Famalicão (13º).
Apesar de não ter resultado em golos, é de saudar a reação da turma de Petit. A entrada de Afonso Sousa agitou as águas e o foco foi sempre a baliza de Ricardo Ferreira. Os azuis arriscaram, não conseguiram marcar, mas também não sofreram.
Fruto do modo de jogar de ambas as equipas, a primeira parte, comparada com o segundo tempo, não foi abundante em termos de qualidade. As oportunidades de golo foram escassas, exceção para o golo de Dener Clemente e a bola ao poste de Bruno Moreira.
Nota positiva para a equipa de arbitragem chefiada por Hugo Miguel. Com um critério coerente, o juiz lisboeta não teve problemas em dirigir a partida. No lance capital, foi coerente e acabou por expulsar Henrique Buss (já tinha avisado antes, por causa do uso dos braços nos duelos aéreos).