O Benfica estreia-se este sábado nesta edição da UEFA Futsal Champions League frente aos suíços do Futsal Minerva e o seu treinador Joel Rocha fez a antevisão de um encontro onde considera que a equipa vai ser «colada à prova» de um ponto de vista «mental e emocional».
Antes de entrar na quadra, o técnico português já sabe que vai ter que enfrentar a contrariedade de ambos os seus dois guarda-redes principais disponíveis, Diego Roncaglio e Martim FIgueira - André Sousa está lesionado por vários meses -, não estarem disponíveis depois de ambos terem testado positivo à covid-19. Para o seu lugar, Joel Rocha teve que chamar Marco Tavares e João Sousa, jovens guarda-redes dos juniores.
Questão dos guarda-redes: «É uma novidade e é, para nós, uma situação de desafio constante! E, para uma situação nova, soluções novas e inovadoras. É dessa forma que também nos estamos a preparar. Primeiro que os atletas estão os homens, estamos nós, pessoas e seres humanos, e está a saúde de todos nós, e, assim, estamos a preservar o nosso estado de saúde o melhor possível para que depois possamos corresponder e fazer aquilo que mais gostamos e sabemos, que é jogar futsal. Independentemente desta contrariedade e desta realidade com que estamos a viver nestes últimos dias, vamos encarar o jogo com o Minerva com a mesma ambição e responsabilidade».
Desafios do jogo: «Temos uma ambição muito concreta e evidente. Queremos passar esta eliminatória, e esse desejo não vai mudar, mas vamos ser colocados à prova naquilo que é o nosso desafio do ponto de vista mental e emocional, mas acredito que vamos estar preparados para aqueles 40 minutos na Suíça. Darmos o melhor de nós, com a mentalidade e o foco no que mais importa, que são as nossas tarefas, e sempre com o objetivo em mente, que é vencer o jogo, seguir em prova e também ultrapassar esta fase atípica e inédita que estamos a viver na preparação para este desafio
Escassez de jogos oficiais dos adversários: «Nós conhecemos o Minerva de acordo com os dois jogos que a equipa fez, ou seja, nós analisámos os 80 minutos competitivos que o Minerva tem, e esses minutos não são suficientes para conhecer em profundidade as características coletivas e individuais. E se é verdade que o Minerva não tem competido e tem apenas treinado, também é verdade que nós nos preocupamos acima de tudo com aquilo que nós controlamos, é essa a nossa identidade»
Ambições na prova: «Queremos muito passar esta eliminatória e depois queremos muito passar a próxima eliminatória para atingir a Final 8. Neste ano o enquadramento competitivo foi alterado em virtude da pandemia, e o nosso objetivo agora é atingir a Final 8 e, para isso, é necessário ultrapassar duas eliminatórias. Vamos fazer tudo, independentemente das contrariedades, para o conseguir. Vamos com quem estiver disponível, com quem estiver negativo, vamos com um estado de espírito positivo. Primeiro, passar esta eliminatória, depois olhar para aquilo que será o dia seguinte»
1-5 | ||
Yves Mezger 38' | Arthur 5' 19' Tiago Brito 24' Ivan Chishkala 28' Jacaré 40' |