Está aqui tudo o que precisa de saber sobre as 8 equipas que vão lutar pelo título da Liga BPI

Concluídas todas as contas da 1ª fase da Liga BPI 2020/21, já se sabe quais são as oito equipas que vão lutar pelo título de campeão nacional.

Depois da época passada ter terminado de forma abrupta, sem qualquer título entregue, a presente edição da Liga BPI é marcada por várias mudanças, entre elas, o formato [pode perceber todas as mudanças aqui]. Nesse sentido, só oito equipas vão lutar pelo título de campeão nacional. Por agora, antes de qualquer troféu entregue, há já um aspeto a demarcar: todas as equipas que estão nesta fase asseguram, de forma automática, a manutenção na competição na próxima época. 

Posto isto, deixemo-nos de rodeios e vamos ao que interessa. Nos próximos parágrafos, o zerozero vai dar-lhe a conhecer o percurso das oito equipas presentes nesta fase, bem como as figuras que mais se destacaram, até aqui, ao serviço de cada um dos clubes. 

©FC Famalicão

Famalicão (1º zona norte)

É caso para dizer que foi chegar, ver e vencer. O Famalicão foi uma das oito equipas que a temporada passada subiu à Liga BPI pela via administrativa. A formação minhota, que já tinha demonstrado na época passada, através da sua prestação na Taça de Portugal, que merecia um lugar junto das melhores, não desapontou.

Integrada na série relativa à zona norte, a equipa orientada por João Marques chega a esta fase sem conhecer o sabor da derrota. Com nove vitórias em nove jogos, o conjunto famalicense superou o SC Braga e terminou no primeiro lugar da fase mais a norte.

Em termos de números, o Famalicão é atualmente detentor do 2º melhor ataque da zona norte (34 golos marcados) e a melhor defesa (quatro golos sofridos).

• Entre os protagonistas, o destaque vai para Vitória Almeida. A avançada brasileira de 21 anos, que chegou esta temporada a Portugal, é atualmente melhor marcadora da prova com 13 golos marcados em nove jogos.

©Sporting CP

Sporting CP (1º zona sul)

A sul, o Sporting é quem lidera a tabela. As leoas, orientadas por Susana Cova também ainda não perderam e, pelo meio, protagonizaram uma pesada e convincente vitória sobre o rival Benfica que, assim, caiu para o segundo posto desta fase.

Com nove vitórias em nove jogos, a equipa leonina detém também o melhor ataque da prova  - 47 golos -, bem como a melhor defesa da zona sul  - quatro golos sofridos.

• Em termos individuais, o destaque vai, desde logo, para a brasileira Raquel Fernandes, melhor marcadora da equipa com 10 golos na prova. Além desta, nota ainda para Ana Borges, experiente internacional portuguesa e autora de seis golos, bem como para Nevena Damjanović, capitã de equipa e a jogadora mais utilizada por Susana Cova na competição.

©SC Braga

SC Braga (2º zona norte)

Voltando novamente ao Minho, o SC Braga é a terceira equipa presente nesta fase. A formação liderada por Miguel Santos ainda é a atual detentora do título (2018/19) e, por isso, a responsabilidade é grande.

Poucos dias depois de ter levantado o seu primeiro troféu da Taça de Portugal, o SC Braga apresenta-se nesta fase como o segundo representante da zona Norte, depois de ter terminado no segundo posto da série. O conjunto arsenalista venceu oito dos nove jogos disputados, sofreu uma derrota diante do Famalicão e surge, agora, como o melhor ataque da ZN.

• No plantel, a qualidade é inegável há vários destaques a fazer. Myra Delgadillo e Dolores Silva – ambas com seis golos – lideram a lista de melhores marcadoras.  Já Andreia Norton e Diana Gomes surgem como as mais utilizadas por Miguel Santos.

©SL Benfica

Benfica (2º zona sul)  

Recentemente vencedor da Taça da Liga relativa à época passada, o Benfica surge nesta fase como o segundo classificado da zona sul. As águias, que sofreram uma mudança no comando técnico - com a saída de Luís Andrade - no fim de 2020, surgem nesta fase com um novo líder: Filipa Patão.

Durante a primeira fase da Liga BPI, o Benfica venceu oito dos nove jogos disputados, tendo caído aos pés do rival Sporting na sétima jornada (0x3).

• Entre os protagonistas da equipa, o destaque vai para a canadiana Cloé Lacasse (sete golos), bem como para a holandesa Joline Amani, autora de seis da equipa encarnada. Além do poder ofensivo, o experiente eixo central da defesa, composto pelas internacionais Sílvia Rebelo e Carole Costa, também merece nota de realce.

©Clube Albergaria

Clube Albergaria (3º zona norte)

A fechar o pódio da zona norte, está o Clube Albergaria, uma das equipas com mais experiência de Liga BPI em prova.

Sob o comando da experiente técnica Paula Pinho, o Clube Albergaria apresenta-se nesta fase com quatro vitórias conquistadas, dois empates e duas derrotas diante dos primeiros classificados – Famalicão e SC Braga.

• A nível individual, nota para Rita Dias e Danai Kaldaridou, melhores marcadoras da equipa, bem como para Carolina Luís, Diana Oliveira e Joana Baptista, peças fundamentais  na estratégia de Paula Pinho.

©CS Marítimo

Marítimo (3º zona sul)

Da Madeira, chega-nos o terceiro classificado da zona sul: o Marítimo. Sob as ordens de Luís Gabriel, a equipa insular conquistou, durante a primeira fase, cinco vitórias, um empate e três derrotas.

O Marítimo chega a esta fase com a terceira melhor defesa da ZS e também com o quarto melhor ataque. Para os treze golos marcados durante a primeira etapa, muito contribuíram a internacional portuguesa Telma Encarnação, bem como a porto-riquenha Karina Socarras.

• Além destas, também Paula Fernandes e Bárbara Santos – jogadoras com mais minutos somados -  desempenham um papel de relevo nas escolhas do técnico madeirense.

©Clube Condeixa

Condeixa (4º zona norte)

Tal como o Famalicão, e como Torreense, o Condeixa é um projeto que chegou à Liga BPI para ficar. A equipa do distrito de Coimbra está atualmente a cumprir a primeira temporada no primeiro escalão e, até agora, não se podia pedir muito mais.

Poucos meses depois da subida, o Clube Condeixa chega a esta fase com quatro vitórias conquistadas, dois empates e três derrotas.

• A nível individual, Luana Marques é uma das protagonistas da equipa. A extremo, de 19 anos, leva cinco golos em nove jogos e é a melhor marcadora da formação de Condeixa.  No topo das escolhas do técnico Marco Ramos, estão as médios Jéssica Pastilha, com vários anos de experiência no principal escalão, e Ana Rute, jovem de 22 anos.

©SCU Torrreense

Torreense (4º zona sul)

Por último, surge o Torreense. Sob as ordens do experiente técnico Nuno Cristóvão,  o Torreense foi a última equipa a carimbar a presença nesta fase da competição e, assim, a assegurar a manutenção na Liga BPI.

A equipa de Torres Vedras, que esta temporada também subiu à Liga BPI, qualificou-se para esta última etapa com quatro vitórias, três empates e duas derrotas, diante de Sporting e Benfica.

• A nível individual, há a destacar Chandra Davidson. A canadiana, que chegou este ano a Portugal, marcou por quatro ocasiões e é a melhor marcadora da equipa. No que respeita às mais utilizadas por Nuno Cristóvão, Iva Moirinho, Mariana Ferreira e Cristiana Garcia lideram a lista.