O que acontece se ´roubarmos´ as sapatilhas do Dura ou do Tunha?

O Estórias de Balneário está de volta ao zerozero, e veio para ficar. Depois das histórias de Mapuata, Carlos França, e Sandro Barradas, teremos, todos os meses, mais histórias fora das quadras do futsal nacional, contadas na primeira pessoa por algumas das figuras mais carismáticas do futsal nacional.

Nesta primeira edição, convidámos Cláudio Martins, ex-atleta que passou em clubes como Modicus, Fundão e Belenenses a partilhar uma história. Acabou por partilhar duas e Tunha volta a estar no centro de uma delas!

Estórias de Balneário por Cláudio Martins

Vou partilhar duas histórias que considero serem muito divertidas:

A primeira é do meu tempo no Belenenses, em que um dos jogadores mais novos teve a ousadia de levar as sapatilhas do Dura e do Tunha para casa como forma de ´retaliação´ às constantes brincadeiras que estes faziam com ele.

Foi a pior coisa que podia ter feito! No treino seguinte o Tunha e o Dura esperaram que ele fosse para a quadra, pegaram na chave da carrinha que esse jogador costumava levar para os treinos, e despejaram um caixote cheio de lixo na parte de trás da carrinha dele. Aquilo tinha de tudo, borras de café, fraldas sujas, restos de comida...

A melhor parte foi que ele foi para casa e só no dia seguinte, quando foi levar a namorada ao trabalho, é que ela reparou que estava um cheiro estranho na carrinha. Resultado: teve que limpar aquele lixo todo sozinho e foi alvo de chacota durante umas semanas... e as sapatilhas do Tunha e do Dura nunca mais desapareceram.

A segunda é do meu tempo na AAUTAD/Realfut onde tínhamos um grupo de amigos fantástico.

Como boa cidade académica que Vila Real é, com vários universitários a jogar juntos, as festas eram uma constante... num desses dias de festa, um dos jogadores decidiu por bem raspar o cabelo antes de saírem para festejar e decidiu pedir ajuda a um dos seus amigos porque não conseguia raspar a parte de trás da cabeça.

Como era a noite da amizade, o barbeiro de serviço decidiu deixar um ´A´ gigante na parte de trás da cabeça do seu amigo.

Fomos todos para a festa e eu só me lembro dele estar sempre a perguntar:

- Mas eu tenho ´palhaço´ escrito na testa? É que está toda a gente a olhar para mim e a rir-se...

Passado um tempinho dissemos-lhe que ele não tinha palhaço escrito na testa, mas tinha um 'A' de amizade na parte de trás da cabeça... a partir daí ele ficou a noite toda encostado à parede!