A capacidade de persuasão do Benfica foi crucial para a contratação de Jan Vertonghen. A confirmação foi dada pelo empresário do jogador, Tom de Mul, que abriu o livro quanto às negociações e às possibilidades que o mesmo tinha em carteira.
«O Benfica trabalhou bem para convencer o Vertonghen porque havia outros clubes interessados. Mas o Benfica fez do Jan prioridade. Ofereceram-lhe estabilidade e continuidade, especialmente com um contrato de três anos. Isso é crucial nesta fase da carreira do Jan», afirmou ao Sforza.
O agente revelou que «houve contactos concretos com clubes italianos como Roma, Inter e especialmente o Nápoles» e explicou o porquê da mudança para a Luz.«Mas para o Jan os três anos de contrato eram muito importantes, tal como foi o facto de ele poder jogar por troféus na Liga dos Campeões ou, com certeza, na Liga Europa. E a vida da mulher dele e das crianças em Lisboa ser muito agradável», explicou, antes de dizer que os encarnados «não eram a primeira opção» do internacional belga.
«Admitimos que o Benfica não era, inicialmente, a primeira opção do Jan, mas gradualmente o Jan começou a pensar nisso cada vez mais. No final, tudo acabou por dar certo e as peças do puzzle juntaram-se», reforçou.
Por fim, Tom de Mul salientou a importância de Witsel e José Mourinho na escolha final.
«Witsel não tem nenhum interesse pessoal que Jan escolha o Benfica. Falou do coração acerca do clube e foi muito positivo. Isso, certamente, teve influência na escolha. José também. Mourinho foi super-positivo sobre o Benfica para o Jan», concluiu.