Esteve quase a empatar, até podia ter perdido, mas a equipa valenciana conseguiu finalmente regressar às vitórias, apenas a segunda nas últimas nove jornadas. Depois de ver afastada a hipótese de ir à Champions, o Valencia via cada vez mais distantes os lugares europeus, pelo que este jogo, contra o Valladolid, era uma espécie de final. A primeira vitória de Voro, ao terceiro jogo.
Com temperaturas relativamente elevadas e com Gonçalo Guedes no onze, o Valencia demorou a pegar no jogo, mas, quando o golo de Maxi Gómez surgiu, a passe de Gameiro numa jogada em que o espaço foi bem aproveitado pela dupla da frente, já poucos ficaram surpreendidos.
Era um domínio razoável, mas perigoso, que tinha tudo para sofrer um revés. Assim foi logo a abrir a segunda parte, quando Víctor García apareceu na área com o bom domínio e uma bela rotação, atirando para o empate.
Um golo que, sem inverter a tendência de jogo e a sua toada lenta, teve como consequência o equilíbrio. Sem Oscar Plano, o Valladolid não deslumbrou a criar oportunidades e foi o que costuma ser: uma equipa que joga pela certa e que aguarda pelos momentos certos para ferir o adversário.
Quase o conseguiu perto do fim, num lance em que Domenech defendeu a dois tempos e manteve o Valencia com hipóteses de procurar a primeira vitória para Voro, ao terceiro jogo. E assim foi...
Guedes ajudou, Kondogbia trabalhou bem na meia direita e deu a Kang-in Lee a bola para o coreano, à entrada da área, atirar de pé esquerdo e converter-se no herói improvável, que manteve o Valencia vivo na luta pelos lugares europeus.
2-1 | ||
Maxi Gómez 30' Lee Kang-in 89' | Víctor García 47' |