Daniel Carriço assinou recentemente com os chineses do Wuhan Zall, o clube que tem sede no epicentro da cidade onde despoltou o Covid-19. O central falou ao jornal Ojogo, esclarecendo que ainda está em Portugal e que espera o visto para poder viajar para o país asiático. Carriço explica que na China a pandemia está a ficar mais controlada.
«O problema maior está agora aqui. Estive a treinar com a equipa na zona de Marbelha e Málaga, esperando que a situação se resolva para, com tranquilidade, podermos ir para Wuhan e seguir com as nossas vidas. Nesta altura, a situação na China já é menos preocupante que no resto do mundo, aos poucos estão a regressar a alguma normalidade. Espero que tudo corra bem», disse ao diário desportivo.
Já sobre a mudança para o futebol chinês, depois de seis épocas e meia no Sevilla, e numa altura em que a China estava em estado de alerta pelo vírus, o internacional português explicou que o Wuhan foi o clube que mostrou mais interesse na sua contratação e que lhe foi garantido que o clube não voltaria para o país sem que a situação estivesse normalizada.
«Estava a entrar em final de contrato com o Sevilha e a partir de dezembro vários clubes chineses mostraram-se interessados. O Wuhan Zall foi o que mostrou maior interesse. Depois, em janeiro, soube-se disto do coronavírus, o que motivou alguns receios e a mim naturalmente também. Não sabíamos o que se estava a passar em Wuhan. Antes de assinar, informei-me e também sobre os planos da equipa. Garantiram-me, desde logo, que estava tudo pensado para garantir a segurança e que a equipa continuaria a realizar a pré-temporada em Espanha, até porque o início do campeonato foi adiado. Disseram-me que o clube só regressaria à China quando tudo voltasse à normalidade. E mesmo com este regresso, como disse, a equipa não vai já para Wuhan», acrescentou.