Madjer e Mão. Dois nomes que nos transportam automaticamente para o imaginário do futebol de praia da mais alta competição e qualidade. Um deles, o português, retirou-se recentemente. O outro, o brasileiro, ainda defende as redes da baliza canarinha.
Por ocasião do Desafio dos Campeões - duplo amigável entre Portugal e Brasil em Santos - Madjer e Mão juntaram-se para recordar belas histórias da modalidade, trocando os habituais elogios mútuos em declarações reproduzidas pelo site da FPF.
Recorde-se que, no âmbito do evento Arena Verão, Portugal e Brasil vão-se defrontar por duas vezes: a primeira este sábado (16h portuguesas) e a segunda no domingo (13h portuguesas).
O novo papel de Madjer: «Estou grato pelo meu trajeto na modalidade, mas ainda mais agradecido por ter trabalhado com pessoas fantásticas, como é o caso do Mão. Sou um dos embaixadores da modalidade, foram 22 anos de carreira. Agora, vou ter de trabalhar para continuar a dar condições para que o futebol de praia siga este caminho de crescimento»
Mão sonhava com Madjer: «Os meus primeiros jogos foram curiosamente frente a Portugal. Joguei contra o Madjer, fui colega de equipa dele. Temos este grande vínculo de amizade, o futebol de praia tem esta componente humana, não é só desporto. Eu dormia e acordava a pensar em Madjer antes dos nossos duelos. Imaginava como iria parar aquele remate de pé esquerdo»
Elogios retribuídos por Madjer: «O Mão sempre foi uma grande referência e é um ser humano fantástico. Muito difícil de bater, é um gigante na baliza, o maior da história e os números mostram isso»