O FC Porto joga esta sábado em casa do campeão suíço, o Biasca, que venceu o campeonato helvético depois de bater o Diessbach, de Carlos Silva, na final do play-off. Os suíços atingiram o sucesso graças à nova juventude de Alberto Orlandi, que aos 46 anos continua a ser figura máxima.
Quando Orlandi chegou ao FC Porto no início do milénio para fazer parte daquela equipa que conquistou o Deca já estava a chegar aos trinta anos, e chegava como a grande figura, a par dos irmãos Bertolucci, do hóquei em patins italiano e 16 anos depois Orlandi ainda joga e é figura principal, neste caso no Biasca e na Suíça.
A formação do cantão italiano, do país dos cantões, conquistou na última época um inédito título nacional à equipa que é treinada por Carlos Silva, função que acumula com a de treinador, o Diessbach.
O zerozero falou com Carlos Silva para conhecer melhor o adversário dos dragões, que jogam este sábado na Suíça, num pavilhão com condições pouco normais.
«É uma equipa com uma enorme alma e dão tudo o que têm apesar de algumas limitações. Orlandi, com a sua experiência e enorme eficácia nas bolas paradas, faz a diferença. Têm um jovem jogador que evoluiu muito nestes últimos dois anos com o Orlandi, Gregório Boll. Na baliza perderam muito com a saída do Ricardo Figueiredo para Uri, que foi muito importante na conquista do campeonato do ano passado, mas têm um jovem suíço que esteve no mundial este ano, Tiziano Tatti, que tem enorme potencial e margem de progressão. Perderam também, do ano passado, o jogador de área que lhes desbloqueava muitos jogos, Cleto Ré, e neste início de temporada estão a sentir um pouco isso. Mas têm jogadores muito agressivos em todos os momentos do jogo, que dão tudo em campo e em casa têm um apoio enorme dos tiffosi. O pavilhão é pequeno e por isso estará a "rebentar pelas costuras", e isso dá-lhes uma alma enorme. Mas a realidade que vão enfrentar é outra, o Porto é de outro nível e com maior ou menor dificuldade vencerá o jogo».