Vic-54 26-04-2024, 08:15
Agora recuperado da lesão com que chegou ao Sporting, Valentin Rosier fez já cinco jogos pela equipa lisboeta. Nesta fase de pausa competitiva dos clubes, o lateral passou em revista estes primeiros tempos de leão ao peito, em entrevista ao jornal A Bola.
A respeito dos seis meses em que esteve afastado dos relvados, o lateral francês admitiu que não foi fácil lidar com a situação a nível mental.
«O mais difícil foi mesmo saber que não podia jogar futebol... além disso, penso que também foi necessário ter muita força mental, sobretudo no meu caso, em que sofri uma lesão que demora muito tempo a tratar e em que numa primeira fase foi mal-tratada. Tive de ter muita força mental para ultrapassar isso. Mas a minha família e os meus amigos estiveram sempre por perto a dar o seu apoio e permitiram-me ultrapassar tudo».
Rosier já se começou a mostrar aos adeptos mas garante ter ainda muito mais para dar: «Não, penso que ainda não estou no meu melhor nível. Acho que ainda me falta um pouco de tempo para tal. Não sei como hei de explicar. Não estou ao meu melhor nível, mas isso vai chegar. É necessário que me habitue ao jogo em Portugal, à língua, às ideias do treinador. Gradualmente, quando tiver mais entrosamento com os meus colegas, isso vai acontecer. Tem de ser etapa a etapa».
Já a respeito do facto de ter ficado de fora do encontro com o LASK Linz, Rosier explicou que «foi apenas porque vinha de uma lesão e de uma recuperação prolongadas e fiz cinco jogos completos. Juntamente com o departamento médico e o staff, decidimos que havia a necessidade de alguma gestão, simplesmente. Não houve problemas físicos ou qualquer recaída. Considerámos apenas que seria melhor ter algum repouso devido ao tempo em que estive lesionado e ao tempo que levou a recuperar».
De resto, o lateral não se quis alongar a respeito das mudanças na equipa técnica do clube e garantiu não ter problemas com o 3x5x2 já utilizado por Jorge Silas. Rosier deixou ainda uma mensagem aos adeptos do clube, apelando à união.
«Quero pedir-lhes para estarem sempre connosco, que sejam sempre solidários com a equipa, mesmo nos momentos em que as coisas não corram como todos queremos. Penso que temos de ser todos uma grande família, que estejam connosco e nos deem força e não nos deixem cair, e acredito que será assim. Depois compete-nos a nós, equipa, retribuir com tudo o que eles querem».