Os destaques do jogo em Alvalade
No meio da lama, sobressair até podia ser fácil...
Decisivo
Não foi uma exibição de encher o olho, mas foi dos que mostrou mais vontade e dos que mais se mostrou aos colegas. Na paupérrima primeira parte, foi o brasileiro o mais inconformado. Baixou na segunda parte, teve uma péssima decisão aos 78 minutos quando tinha tudo para deixar Bas Dost isolado, mas nessa altura já tinha feito o golo que fez a diferença.Mal acompanhado
Foi o maior criador da equipa açoriana, que teve um bom período após o golo sofrido muito por causa da ação do brasileiro, sempre o mais astuto e inteligente na definição das jogadas da equipa. O demérito foi muito mais do pobre acompanhamento que teve do que propriamente da sua execução.Guarda Redes
32 anos
Marco Pereira
Bastante seguro
Foi chamado a intervir muitas vezes, embora poucas com grande grau de dificuldade. Ainda assim, foi sempre seguro e tranquilizador para a sua equipa. Bem também nos muitos cruzamentos, sempre ciente de qual o limite onde podia ir ou não. Nada podia ter feito no golo, que foi desatenção dos colegas.Médio
24 anos
Bruno Fernandes
Ainda assim...
Perdeu muitas bolas, esteve uns furos abaixo na criatividade habitual e demonstrou algum cansaço. Pudera, tantas são as vezes que leva a equipa às costas. Desta vez, mesmo com vários maus apontamentos, teve o melhor do jogo, pois metade do golo é seu. Um belíssimo rasgo que lhe vale mais uma presença nesta secção.Médio
23 anos
Kaio Pantaleão
Fortíssimo e agressivo
Destruir é mais fácil do que construir, mas o brasileiro mostrou sempre saber os seus limites e raramente inventou. Do ponto de vista defensivo, nos momentos sem bola, foi capaz de estar a grande altura. Ofensivamente, já não foi tanto assim, mas isso é tarefa para outros. Muito bem também em termos posicionais e na antecipação.Médio
20 anos
Idrissa Doumbia
Bastante eficaz
Muito melhor a destruir do que a construir, mas é essa a expectativa que existe em relação ao costa-marfinense e cumpriu muito bem. Fortíssimo no desarme, mostrou-se em bom plano a anular muito do pouco que o Santa Clara fez na primeira parte. Menos autoritário na segunda, ainda assim continuou a ser eficaz em muitas ocasiões.Atenção: ele é mais vítima do que réu
Que o holandês não está num bom momento psicológico, é inegável. Mas o que a equipa (não) faz para o servir é impressionante. A quantidade de maus cruzamentos e de maus passes tornam infrutífera qualquer ação sua. Depois, também o treinador tem de rever as missões dadas ao holandês, porque vê-lo em espaços recuados a ser elo de ligação com os colegas não pode dar resultado. É um homem de área e a equipa tem de ter padrões que respeitem isso e protejam o avançado. Por fim, os adeptos assobiarem... têm todo o direito, mas também têm o dever de perceber que isso não ajuda em nada.SPORTING
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