Os destaques do jogo em Pitsburgo
Pizzi, o relógio de uma equipa refém das falhas dos centrais
Avançado
24 anos
Maximilian Philipp
Cheio de oportunismo
Sendo um jogador que, durante os tempos mais recentes, experimentou mais os flancos, foi com alguma surpresa que o vimos, qual peixe na água, no centro do ataque do Borussia Dortmund. Começou com uma bomba que passou muito perto, continuou com a finalização a uma jogada coletiva muito boa e terminou com um excelente sentido de baliza no segundo golo. Tudo em pouco mais do que uma parte e que lhe valeu uns bons pontos positivos no caderno de Favre.Relógio da equipa
Está, de facto, bem melhor do que na época passada, mais próximo da sua melhor forma. Notam-se óbvias dificuldades por ocupar uma zona mais à esquerda no meio-campo (o habitual na época passada foi o outro vértice), daí algumas lacunas numa primeira parte onde, apesar de tudo, foi dos melhores, com e sem bola. Excelente depois, já no seu espaço natural, a fazer o passe para o golo de André Almeida.Avançado
19 anos
Christian Pulisic
O tal que apontam para a vaga de CR7
Não admira, porque Pulisic, a jogar no seu país, tem realmente muito futebol e muita habilidade, suficiente para estar a ser apontado ao Real Madrid - embora ainda curto para comparações. Encostado à direita, fez várias diabruras à equipa encarnada, com muito bons apontamentos também nos movimentos para o interior.Soube estar e aproveitar
Alfa Semedo teve cerca de 25 minutos em campo e entrou com Jonas e Samaris para dar outro desenho ao meio-campo da águia, num regresso ao 4x4x2. Para além do golo, que foi o seu momento mais alto, Alfa Semedo esteve também muito bem no posicionamento neste que agora é o sistema alternativo da águia. Tem melhorias técnicas a fazer, como a receção orientada ou o passe, mas tem características muito interessantes.Médio
22 anos
Mahmoud Dahoud
Menino com sentido de craque
Natural da Síria, este jovem naturalizado alemão é realmente um caso de superação e, no jogo, está com grande sentido de maturidade. Aos 22 anos, e com os experientes Sahin e Götze ao lado, foi Mahmoud Dahoud o grande motor do conjunto alemão, sempre incansável nas ações com e sem bola. Depois de um ano de ambientação, tem tudo para explodir esta época.Médio
19 anos
Gedson Fernandes
A fibra que tem tudo para ligar a equipa
Gedson não é Krovinovic nem é Zivkovic. Com Gedson, o Benfica não tem tanta capacidade de triangulações dos médios com os homens de linha, mas há outras valências que a equipa ganha: capacidade de pressão alta, porque o médio é o primeiro a pressionar e também a recuperar posição (ainda que tal só seja possível com Fejsa em forma), músculo e facilidade de chegar à área. Desta vez, a última não foi frutífera porque a bola praticamente não chegou aí para um desvio, mas vale a pena estudar as possibilidades de estilo de jogo que o Benfica ganha com este Gedson.Avançado
22 anos
Andrija Zivkovic
Decidiu quase sempre mal
O trio de ataque titular não foi feliz (e o que entrou não fez muito melhor), mas, se Castillo quase não teve bola e se Rafa teve algum azar nos timings do passe ou da pressão, Zivkovic foi quem mais em jogo esteve, mas claramente o que pior decidiu. Passes, cruzamentos ou tentativas de combinações saíram sempre mal ao sérvio, neste regresso às origens.Perde pela experiência
Havia um empate técnico para a segunda vaga de jogadores "no bolso", entre Jardel, Svilar (que defendeu um penálti no desempate) e Rúben Dias (que se nota que está mais atrasado na preparação). A escolha recaiu no capitão, que esteve mal no primeiro golo sofrido e que também não teve sorte na opção no segundo golo, ainda que aí a responsabilidade maior tenha sido do colega de setor, Rúben Dias. Porque aos mais experientes se pode exigir mais, fica o brasileiro com a distinção negativa.BORUSSIA DORTMUND
EMPATE
BENFICA