Diogo Oliveira deu os primeiros passos como andebolista no CA Leça, tendo-se transferido para o FC Porto em 2012/13. Ainda muito novo, o jogador natural de Leça da Palmeira chegou a Avanca com 17 anos, para jogar nos juniores e nos seniores do emblema avancanense.
Em entrevista ao zerozero, o jovem central fez «um balanço muito positivo» da sua passagem pela Artística de Avanca e apontou os principais ‘culpados’ da sua evolução andebolística.
Apesar das poucas posses, os avancanenses construíram «um grupo sólido e coeso» que, com boas lideranças, «trabalho e espírito de sacrifício» conseguiu atingir os objetivos da época. O central português foi um dos elementos em destaque (179 golos em 36 jogos na Andebol 1) e despertou o interesse dos alemães do Balingen-Weilstetten.
«Depois da última época, alguns clubes portugueses e estrangeiros ficaram interessados em mim. A proposta do Balingen-Weilstetten surgiu após me terem visto jogar e terem gostado. Sempre sonhei jogar fora de Portugal e achei esta oportunidade muito boa. Mudei-me e fui muito bem recebido, tanto pelo staff, como pelos meus colegas, que estão a fazer por me integrarem no grupo, embora ainda não fale alemão», afirmou o andebolista de 21 anos.
«Falei com o João Ferraz e com o Nuno Carvalhais, para ter algumas ideias daquilo que me esperava. Tanto um como o outro me disseram que seria uma grande experiência jogar na Alemanha. Aí ainda tive mais certezas da minha vontade», confessou o atleta natura de Leça da Palmeira, que alimenta cada vez mais o sonho de envergar as Quinas ao peito.
«Esta mudança é um grande salto para o qual me tinha preparado. A Seleção é um sonho que espero realizar assim que possível, portanto trabalho todos os dias para melhorar e um dia chegar lá. Para qualquer andebolista é uma honra poder representar o seu país», concluiu o central luso.