Mais uma edição da Taça da Liga, a segunda com o formato de final four para decidir o 11º vencedor da competição. Só mesmo o Vitória de Setúbal pode repetir a vitória, ainda que haja, nos quatro plantéis, vários jogadores que saibam o que é vencer a prova mais recente do calendário português. Curiosamente, pelo menos um deles vai repetir o feito...num coletivo diferente.
No plantel da Oliveirense, a grande surpresa da competição, há um jogador que já venceu a Taça da Liga, a primeira, por sinal. Filipe Gonçalves é um médio com carreira na Primeira Liga e com título na Taça da Liga, em 2007/2008.
Numa final disputada diante do Sporting, em que o médio atuou por 42 minutos, os comandados de Carlos Carvalhal foram mais fortes nas grandes penalidades, com Eduardo em plano de destaque.
Filipe Gonçalves foi decisivo no apuramento para esta fase, ao marcar um dos golos no empate com o Feirense. O médio, por certo, não se importará de participar em nova surpresa na Taça da Liga.
Ao trocar o Benfica pelo FC Porto, Maxi Pereira ganhou uns quantos inimigos no Estádio da Luz. Antes disso, tinha ganho também seis Taças da Liga de vermelho e branco, com títulos em 2009, 2010, 2011, 2012, 2014 e 2015.
Apesar do plantel do FC Porto não conhecer troféus desde agosto de 2013, poucos jogadores em Portugal têm tantos títulos nacionais como o internacional uruguaio. Curiosamente, para chegar ao jogo decisivo, Maxi terá de ultrapassar o seu antigo treinador, que ganhou com ele cinco das seis Taças.
É talismã na competição e o Dragão precisa de títulos. Equação perfeita?
Chegou ao Benfica em 2007/2008, mas só em 2009/2010 teve reais oportunidades de mostrar o seu valor. Jorge Jesus apostou no jovem Fábio para a posição de lateral esquerdo, a seleção ganhou uma referência na posição e Fábio aproveitou a boleia para conquistar duas Taças da Liga consecutivas, derrotando FC Porto e Paços de Ferreira nos jogos decisivos.
Regressou a Portugal para trabalhar com o mesmo técnico que o lançou para a ribalta, e que melhor agradecimento do que voltar a ganhar com ele uma Taça da Liga, agora no outro lado da Segunda Circular.
Chegou apelidado de «Chuta-Chuta» e, na primeira temporada ao serviço do Benfica, Bruno César mostrou todo o seu futebol, assente numa boa qualidade de passe, remate e, acima de tudo, definição. Apesar de não ter conquistado o título na Luz, foi decisivo na vitória da Taça da Liga em 2011/2012, fazendo assistências na meia-final, diante do FC Porto, e na final, diante do Gil Vicente.
Saiu a meio da temporada seguinte, voltando a trabalhar com Jorge Jesus um par de anos depois, com o leão ao peito. Os dois sabem o que é vencer a competição mais recente do futebol português.
Apesar de ter participado nas edições de 2007/2008 e 2008/2009 com a camisola leonina, Yannick não jogou nenhuma das duas finais que a equipa então comandada por Paulo Bento perdeu.
Depois da passagem pelo Sporting, o extremo português abraçou um novo desafio no Benfica, estreando-se com a camisola encarnada precisamente na Taça da Liga, perante o Marítimo. Os 10 minutos jogados foram suficientes para que esse título lhe possa também ser atribuído, apesar de não ter participado em mais nenhum encontro.
Ainda não fez nenhum jogo com José Couceiro, que pode resgatar uma surpresa na final four.
Estamos na 11ª edição da Taça da Liga e Edinho é dos poucos que pode dizer que também esteve na primeira. O avançado português, que se encontrava em Setúbal por empréstimo do Sporting de Braga, participou na edição de 2007/2008, sendo decisivo na passagem do Vitória de Setúbal à final da competição - o dianteiro marcou o golo do apuramento, diante do Benfica.
Os nove golos na primeira metade da referida época levaram o AEK a investir no jogador em janeiro e Carvalhal ficou sem a sua principal referência ofensiva. Ainda assim, o primeiro título da Taça da Liga teve também marca importante do internacional português, que está pelo segundo ano consecutivo na final four ao serviço dos sadinos.
Apesar de não ter marcado qualquer golo, Daniel Podence foi um dos principais destaques da sensacional campanha do Moreirense na última edição da Taça da Liga, que só terminou com o título para a equipa de Augusto Inácio. Na mesma edição, os cónegos triunfaram diante de FC Porto, Benfica e Sporting de Braga, com o atual avançado do Sporting a ser um autêntico quebra-cabeças nas três partidas.
Regressou ao Sporting e, no clube onde se formou, vai tentar ganhar o caneco pelo segundo ano seguido e ao serviço da segunda equipa diferente.