O Benfica entrou com o pé direito na Liga 2017/18. A equipa de Rui Vitória passou no exigente teste frente ao Braga (3x1) com Jonas a ser um dos principais destaques do encontro. O avançado brasileiro assistiu, marcou e brilhou no regresso à Luz.
A defesa do título começou no estádio da Luz e o Benfica protagonizou mais uma excelente entrada em jogo, um pouco à semelhança do que havia acontecido no último sábado, no encontro da Supertaça.
⚠️ Desde Abril 2016, 🇧🇷Jonas tem uma média de 1 golo/jogo em partidas (15) na Luz para a 🇵🇹Liga Portuguesa. Impressionante 👏 pic.twitter.com/Bw7QirNfQQ
— playmakerstats (@playmaker_PT) 9 de agosto de 2017
Com apenas duas caras novas no onze (Bruno Varela e Seferovic), tal como diante os vimaranenses, os encarnados apanharam um Braga ainda em construção, com muitas novidades, atravessando um processo de assimilação das ideias de Abel Ferreira.
A 'maturidade' da equipa de Vitória, se assim lhe pudermos chamar, fez a diferença na primeira meia hora, com o Benfica a conseguir jogar a seu bel-prazer perante um Braga pouco atrevido e algo inconstante na construção.
Jonas decidiu abrir o livro à passagem do minuto 14, servindo de forma magistral Seferovic, para a primeira explosão de alegria na Luz. Pese o maior caudal ofensivo, o Benfica esteve perto de sofrer o empate minutos depois, valendo o corte precioso de Eliseu a cruzamento venenoso de Horta.
Não marcaram os bracarenses, marcaram de novo os encarnados. Pizzi colocou a bola na área, Raúl Silva aliviou mal o esférico e Jonas encarregou-se de fazer o golo. Excelente remate do camisola 10 para o fundo das redes de Matheus.
📢 Há 52 anos que 🔴Benfica não conquistava 4 vitórias consecutivas na jornada inaugural da 🇵🇹Liga Portuguesa; melhor sequência 12 (1953 > 64) pic.twitter.com/vBHh4L0y0N
— playmakerstats (@playmaker_PT) 9 de agosto de 2017
O intervalo aproximava-se e pouco fazia prever uma resposta minhota ainda na primeira parte. Contudo, Ahmed Hassan colocou de novo o Braga na partida, finalizando à boca da baliza, após passe de rutura de Ricardo Esgaio.
O resultado deixava tudo em aberto para o segundo tempo e a verdade é que a turma de Abel Ferreira surgiu mais espevitada para a segunda metade, embora ainda com excessiva descontração em certos momentos, como ficou evidente na perda de bola de Rosic que quase resultou no segundo de Seferovic.
Não marcou o Benfica, marcou o Braga. Mas o golo foi prontamente anulado por pretenso fora de jogo de Hassan. Seguiu jogo e três minutos volvidos surgiu o golo da tranquilidade. Cruzamento na esquerda de Cervi e Salvio a aproveitar a displicência da defesa bracarense.
O golo reforçou a confiança encarnada na vitória e o resultado não sofreu mais alterações até ao final. Ricardo Horta ainda foi apanhado em fora de jogo depois de bater Varela, sendo essa a única ameaça real do Braga no segundo tempo. Pouco para fazer tropeçar o tetracampeão nacional.
Algumas dúvidas num lance a fechar a primeira parte, com Jardel a reclamar falta para grande penalidade, mas nem Carlos Xistra nem, porventura, o vídeo-árbitro Fábio Veríssimo entenderam que era falta para castigo máximo. Pese isso, o juiz da AF Castelo Branco esteve bastante assertivo no capítulo disciplinar.