placardpt
    Portugal fica em terceiro lugar

    Prontos para o bronze!

    Está terminada a aventura russa, está aberta a época de férias para a seleção nacional. No derradeiro jogo, Portugal voltou a falhar um penálti, vingou-se do México com um golo nos descontos e venceria no prolongamento com uma grande penalidade conseguida por Adrien Silva.

    Erros padrão

    Muito, muito diferente em nomes foi a equipa que Fernando Santos apresentou. Em nomes e na tática, já que se viu um Portugal a regressar ao 4x3x3 clássico, com Moutinho e Pizzi a serem os motores do meio-campo e com Gelson a abrir na direita e Nani na esquerda. Um sinal de que o plano, na ausência de Ronaldo, é este.

    Um dos que se manteve do onze que caiu frente ao Chile nos penáltis foi André Silva (os outros foram Patrício e Eliseu). E, desse jogo para este, manteve-se também a tendência dos penáltis. O portista foi chamado à conversão de um castigo que o mesmo ganhou a Rafa Márquez - esse mesmo, 38 anos - mas viu Ochoa negar-lhe o golo.

    Isto depois de 15 minutos agradáveis, com mais Portugal, provavelmente a baralhar as marcações de um México que se apresentou com três centrais, a contar com o habitual 4x1x3x2 de Fernando Santos. Rui Patrício era assustado da mesma maneira que no primeiro jogo entre as duas equipas: bolas paradas. Ainda que, desta vez, sem a mesma eficácia.

    Pizzi era, em bola corrida, o maior dinamizador do futebol luso. Mais do que questionar a razão para não ter jogado mais, importa valorizar o facto de Fernando Santos ter ganho mais uma opção. Terá é que melhorar nas bolas paradas. E muito.

    Desta vez, os descontos foram portugueses

    Mas houve boa dinâmica. Tirando um excelente remate de Chicharito que Rui Patrício defendeu, os melhores lances foram nacionais, com Nani em destaque ao dispor de dois - na segunda parte desperdiçaria a terceira, a mais escandalosa.

    Aliás, o arranque do segundo tempo foi o melhor período de um jogo agradável. E até era Portugal a estar melhor, com Moutinho a crescer ao nível de Pizzi e com Gelson a tornar-se o melhor da equipa no plano ofensivo.

    Gelson foi o segundo melhor, atrás de Patrício ©Getty / Laurence Griffiths
    Foi depois de uma boa oportunidade do sportinguista que o México, um pouco sem saber, chegou ao golo. Sem saber, embora com grande dose de mérito, que acreditou numa bola que Semedo achava que estaria controlada pelo olhar, cruzando para o desvio infeliz de Luís Neto. Um reflexo de que a entrega até ao fim traz frutos.

    Perante a necessidade de ter de marcar, Portugal tentou ir para cima do adversário, algo que nunca conseguiu com a persistência que queria. Quer pelo trabalho do meio-campo mexicano (este Herrera não é aquele que joga no FC Porto, nem lá perto), quer pelo perigo dos contra-ataques, que nunca permitiu a Semedo e a Eliseu instalarem-se continuamente no ataque.

    As substituições podiam ter melhorado a equipa, só que o recuo mexicano complicou e a falta de soluções de ataque também se refletiu. Quaresma, que até parecia ser a solução de maior dinamismo, falhou cruzamento atrás de cruzamento... até que um saiu e Pepe, já na área em desespero, se atirou para o empate.

    Não seria desta que a seleção de Fernando Santos perderia um jogo em 90 minutos numa fase final.

    Além disso, desta vez era Portugal a ir com ascendente para o prolongamento. O selecionador reequilibrou a equipa ao meter William e, tendo três homens frescos a meio, a rotação foi melhor.

    Permitiu outro conforto aos homens da frente, que foram mais audazes quando a bola lhes chegou. Num desses lances, Gelson picou por cima de Layún, que meteu o braço. Foi à quinta que, desde a marca dos 11 metros, Portugal marcou.

    Expulsões animaram

    O jogo estava de feição, só que Nélson Semedo, em mais uma exibição que deixou a desejar, veria o segundo amarelo logo a abrir a segunda parte do prolongamento.

    Gelson recuou para lateral, ajudado por Quaresma, só que Raúl Jiménez cometeria, minutos depois, idêntico disparate e o jogo acabaria com 10 para cada lado, emoção até ao fim e o bronze para o lado português.

    U Domingo, 02 Julho 2017 - 13:00
    Otkrytie Arena
    Fahad Al Mirdasi
    2-1
    a.p.
    Luís Neto 54' (p.b.)
    Pepe 90'
    Adrien Silva 104' (g.p.)
    Otkrytie Arena
    Lotação45 360
    Medidas105x68m
    Inauguração2014

    GALERIAS

    Portugal x México - Taça das Confederações 2017 - 3º/4º Lugar 
    Portugal x México - Taça das Confederações 2017 - 3º/4º Lugar 
    Lances Capitais
    16´
    André Silva (Portugal) falha a grande penalidade! Ochoa adivinhou e fez uma excelente defesa.
    54´
    GOLO México
    Luís Neto marca na própria baliza!
    90´
    +1
    GOLO Portugal!
    Pepe marca
    Pepe marca o seu 1º golo na prova (4 jogos)
    104´
    GOLO Portugal
    Adrien Silva marca de grande penalidade!
    Adrien Silva marca o seu 1º golo na prova (4 jogos)
    A Chave
    Minuto 118: Rui Patrício, um dos melhores, fez uma enorme defesa a remate de Herrera, que lhe pegou de primeira, com a bola a bater na relva e a dificultar a tarefa do guardião, que aí segurou o triunfo.
    O Árbitro
    Arbitragem positiva, com boas decisões nos lances capitais, ainda que a perdoar alguns momentos mais duros (André Gomes arriscou na entrada a Márquez).
    O Melhor
    Como tornar um jogo interessante
    Muito se falou sobre a lógica de haver este jogo, sobretudo numa Taça das Confederações. Pois bem, Portugal e México fizeram com que o tempo fosse bem empregue a vê-lo. Começou de forma entretida, foi agitado e emocionante em crescendo. Valeu a pena.
    O Pior
    Lado da eficácia
    Teve que ser Pepe a ir à frente mostrar como se finaliza, perante um ataque que criou alguns lances, mas que os desperdiçou. Portugal já foi bem mais eficaz. Um aspeto que convém Fernando Santos rever para que se marque presença na Rússia daqui a um ano.
    Forma
    Portugal
    2017/2018
    México
    2017/2018
    Sabia que...by playmaker stats
    Portugal conquistou a 3.ª vitória frente ao México; a Seleção Nacional ainda não perdeu frente aos mexicanos (3V, 2E)
    Melhores participações de Portugal em fases finais:
    1.º Euro (2016)
    3.º Mundial (1966)
    3.º Confederações (2017)
    3 golos sofridos nas Confederações e sempre pelo México; caso a Alemanha faça 2 golos, a Seleção terminará como a melhor defesa da prova

    Fotografias(20)

    Hector Herrera, Gelson Martins
    Sondagem
    RESULTADO SONDAGEM
    PORTUGAL
    EMPATE
    MÉXICO

    Comentários

    Gostaria de comentar? Basta registar-se!
    motivo:
    Notoriedade SLB
    2017-07-02 15h45m por Sotkio
    Qual a probabilidade de um clube ter três jogadores em campo e dois serem expulsos, sendo que o segundo é expulso por falta sobre o terceiro? Há hábitos difíceis de perder.
    Vermelhos
    2017-07-02 15h43m por AndreHorta10
    Comentários sobre os vermelhos dados aos jogadores do Benfica em 3, 2, 1. . . . .


    Melhores jogadores em campo: Eliseu, Pizzi e Rui Patricio (o que é vergonhoso).
    12

    OUTRAS NOTÍCIAS

    Liga BETCLIC
    com video
    Reação na conferência de imprensa pós-Arouca
    No rescaldo da igualdade arrancada nos descontos pelo Gil Vicente na receção ao Arouca, Tozé Marreco enalteceu o facto da «justiça» no resultado ter chegado, ...