Gratidão. O sentimento é evidente nas palavras acima transcritas. Tuck e Sacavenense vão seguir caminhos diferentes na próxima temporada, depois de um ano histórico para o emblema de Sacavém. O treinador de 47 anos salvou a equipa lisboeta da despromoção em 2015/16 e esta época marcou presença inédita na fase de subida do Campeonato Portugal.
Satisfeito com o caminho trilhado até aqui, chegou a hora de procurar um novo desafio. Um projeto «mais aliciante». Mas, antes disso, Tuck aproveita a conversa com o zerozero para agradecer a todos aqueles que o ajudaram na aventura ao serviço do Sacavenense.«Foi muito positivo, graças aos adeptos do Sacavenense que sempre acreditaram em nós, desde o primeiro momento. Quero agradecer-lhes toda a atenção e apoio que dispensaram, fundamentalmente aos jogadores. À Direção, incluindo posto médico, nutrição e todas as pessoas que nos apoiaram de todos os gabinetes e que nos proporcionaram as melhores condições, dentro dos condicionalismos orçamentais», introduz Tuck ao nosso jornal.
«Aproveito para agradecer também à minha equipa técnica que me ajudou e ajuda imenso, pois só assim é que poderei ser melhor treinador. E naturalmente aos jogadores que foram os grandes obreiros de tudo isto. Foram inexcedíveis na organização, ambição, dignidade e superação diária», sustenta.
Treinador, Direção e adeptos em comunhão perfeita. Só desta forma foi possível alcançar esta marca importante para o clube: «Fui muito bem recebido, tratado e só tenho a agradecer a todas as pessoas. Foi um prazer enorme trabalhar com aqueles jogadores e termos superado muitas situações. Gratificante».
|
«Não é necessidade... É acreditar que pode aparecer um desafio ainda mais aliciante. Nada contra a estrutura [do Sacavenense], que fez tudo para que eu e a minha equipa continuasse. Penso que o carinho é recíproco. Mas acreditamos muito que pode aparecer um projeto diferente e mais aliciante», justifica o antigo jogador de Gil Vicente e Belenenses.
O Gil Vicente tem sido apontado como o destino mais provável de Tuck, tal como o zerozero lhe deu conta aqui, e o treinador não esconde a relação quase umbilical ao clube da cidade de Barcelos, embora sem confirmar a mudança.
«[O Gil Vicente] é uma questão emocional e sentimental. Naturalmente que o Gil Vicente e o Belenenses são clubes que me dizem muito. E não me posso esquecer do GD Prado. O Gil Vicente é uma questão umbilicalmente ligada a mim... Mas, neste momento, o que posso dizer é que estou aberto a novos desafios, seja no Gil ou noutro clube», revela.«Estamos preparados, tanto eu como a minha equipa, para qualquer situação profissional, seja no CPP numa equipa com ambições diferentes ou nas ligas profissionais. Acreditamos na nossa competência e capacidade de trabalho», remata.