Foi tudo menos sorridente o início da época que culminou na tão desejada Undecima Liga dos Campeões. Rafa Benítez nunca conseguiu ser agregador e só aguentou até dezembro.
Depois, Florentino Pérez foi sensível aos apelos e despediu o treinador espanhol, chamando em recurso Zinedine Zidane, que treinava o Castilla e que tinha sido adjunto de Carlo Ancelotti na caminhada para a conquista de Lisboa em 2014.
Equipa | Jogos | Pontos | % sucesso |
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Real Madrid | 23 | 62 | 89,86 |
Barcelona | 23 | 55 | 79,71 |
Atl. Madrid | 23 | 52 | 75,36 |
Uma aposta de risco e que podia perfeitamente correr mal, pois, apesar de entrar com o pé direito, o francês perdeu em casa o seu primeiro teste verdadeiramente a sério, contra o vizinho Atlético (0x1). Um desaire que foi, ainda assim, caso isolado e que despertou os merengues.
Desde aí, só com vitórias o Real Madrid se apresenta no campeonato, num total de 15: 12 na época passada e três nesta, onde já lidera de forma isolada uma prova que não vence desde 2011/2012, ainda com José Mourinho ao leme.
Não chegou para ser campeão - ficaria a um ponto - mas o aviso estava dado, com especial amplitude na conquista da Liga dos Campeões, em Milão.
Zidane ganhou direito a ficar e, no seu estilo reservado, tranquilo e confiante mantém o grupo unido e coeso consigo. Jesé Rodríguez era um dos poucos insatisfeitos e saiu. James Rodríguez não o conseguiu e ficou. Mas, regra geral, todos gostam deste técnico que, para alguns, ainda é difícil ser visto de fato e gravata, ao invés do equipamento e das chuteiras, que tão bem lhe ficavam.
*Primeiro jogo na 9 de janeiro, contra o Deportivo (5x0)