A cumprir a primeira temporada como futebolista sénior, Gonçalo Guerra tem estado em destaque na baliza do Coruchense, clube ao qual chegou no começo desta época após ter terminado a formação no Leixões. O cartão de visita do guardião de 19 anos é «apenas» a defesa de quatro grandes penalidades esta época.
Contra a Oliveirense, para a Taça de Portugal, defendeu dois penáltis e foi decisivo no apuramento do Coruchense para a terceira eliminatória, fase na qual o conjunto do Campeonato de Portugal mediu forças com o Vitória de Setúbal. A turma sadina acabou por levar a melhor ao vencer por 0x2, mas Gonçalo Guerra evidenciou-se ao defender mais uma grande penalidade.
No último fim de semana, no triunfo do Coruchense sobre o Sacavenense por 4x2, voltou a mostrar-se um especialista a defender castigos máximos. «Ter defendido essas grandes penalidades foi uma enorme felicidade, como deve calcular. Já na formação tinha defendido alguns penáltis defendidos e sei que me tenho destacado por isso. Mas não há segredos para isso. Procuro, com muito trabalho, ser o melhor em todos os momentos do jogo», afirma o jovem guarda-redes, em entrevista ao zerozero.pt.
«Espero sinceramente que me dê outra projeção porque gostaria muito de ter sucesso no futebol, embora tenha a consciência de que o mundo do futebol é difícil. Mas se os adversários pensam que o meu ponto forte é defender penáltis é porque ainda não viram o resto», atira.
Quando chegou ao Coruchense, Gonçalo Guerra ainda se cruzou com Nuno Carrapato, guarda-redes que é 20 anos mais velho e que no passado representou o Nacional da Madeira no principal escalão do futebol português.
«O Nuno Carrapato é um grande guarda-redes. Tem uma enorme experiência, mas não tive a oportunidade de falar muito com ele porque acabou por sair do Coruchense. Mas, como disse, é um grande guarda-redes e com ele só tinha coisas boas a aprender. Um grande homem», finaliza jovem que tem Rui Patrício como referência.