Estrangeiros nos escalões de formação do futebol português.
Inscrições dispararam desde a abolição do limite.
Os cinco escalões de formação do futebol português foram os que mais acolheram estrangeiros desde a abolição do limite, na temporada de 2006/07.
Os cinco escalões de formação do futebol português, desde os juniores às escolas, foram os que mais acolheram estrangeiros desde a abolição do limite, decretada a partir de 2006/2007 e que atinge agor...ler comentário completo »
Estrangeiros nos escalões de formação do futebol português.
Inscrições dispararam desde a abolição do limite.
Os cinco escalões de formação do futebol português foram os que mais acolheram estrangeiros desde a abolição do limite, na temporada de 2006/07.
Os cinco escalões de formação do futebol português, desde os juniores às escolas, foram os que mais acolheram estrangeiros desde a abolição do limite, decretada a partir de 2006/2007 e que atinge agora 2.167 atletas.
Michel Platini, presidente da UEFA, vai propor hoje aos ministros com a tutela do desporto na União Europeia a proibição das transferências de jogadores menores de idade, uma ideia que contraria a aposta dos clubes portugueses nos jovens valores oriundos de outros países.
Numa contagem aos números de inscrições nas quatro últimas épocas desportivas, entre 2004/2005 e 2007/2008, o escalão sénior, que inclui as duas divisões profissionais (Liga e Liga de Honra), foi o que registou uma variação menor, embora registe, mesmo assim, um crescimento de 83%.
Se em 2004/2005 o universo de jogadores estrangeiros representava três por cento do total de praticantes de futebol (826 em 27.532), três épocas depois já superavam a barreira dos seis por cento (1.512 em 24.736). Ou seja, em quatro temporadas, foram recrutados por clubes portugueses mais 686 jogadores de outros países (mais 599 desde a abolição do limite de inscrições).
No mesmo período, os números sofrem um acréscimo significativo nos escalões de formação, nos quais a variação supera sempre os 100%. Nas escolas, a primeira etapa, os inscritos eram, à época de 2007/2008, cinco vezes mais do que em 2004/05, um 'salto' que pode estar associado, na sua esmagadora maioria, ao fenómeno da imigração.
Há quatro temporadas, foram inscritos 65 estrangeiros nas Escolas (2% do total, 3.157), mas em 2007/08 esse número já superava largamente a fasquia dos 300 praticantes (350), ou seja, 7,5% do universo total (4.660).
Nos infantis, o número de estrangeiros quase quadruplicou no espaço de quatro anos (116 para 434) e na última época desportiva já perfaziam praticamente 5% do universo total de praticantes neste escalão (8.830).
A variação nos iniciados nas mesmas quatro épocas supera ligeiramente os 200 por cento (208), embora a "fatia" de estrangeiros no total de inscritos em 2007/2008 seja bastante inferior comparativamente aos infantis: apenas 2,2% (410 em 18.413 federados).
Nas duas épocas anteriores à abolição da limitação de inscrições de estrangeiros, os futebolistas de outros países representavam apenas 1% dos atletas dos campeonatos de juvenis, mas em 2007/08, a segunda época sem restrições, esse grupo já era 2,6% do total (462 em 17.414).
Finalmente, nos juvenis, a tendência de crescimento foi mais significativa, pois, em quatro temporadas, o número de estrangeiros passou de uma representação de 1,8 % (243 em 13.423) para 3,7% (511 em 13.733).