O "19:45" é um espaço de opinião do jornalista do zerozero Duarte Monteiro. À flor da relva e do coração, com os filtros puros do futebol.
É o treinador que a alma lhe permite ser. De extremos. Vai do oito ao oitenta com a descomplexidade de quem fala castelhano sem o saber só porque a autoconfiança lhe permite. Jorge Jesus é assim e não é de hoje; nem de ontem, quando do seu banco viu as cadeiras de Alvalade mais brancas do que nunca.
E é por ser assim que se atravessa com frases como esta: «Já trouxe a hegemonia para Lisboa, agora quero fazê-lo no Sporting.» E é por ser assim que dois dias depois ficou mais longe do que nunca de se aproximar dessa intenção. Palavras e consequências paradoxais, tal como o seu profeta.
Jorge Jesus voltou a encher o estádio de Alvalade. Reacendeu uma chama verde que se tinha apagado nos idos de Mário Jardel e de João Vieira Pinto e devolveu a crença a uma nação sedenta de um título nacional. Jorge Jesus fez isto tudo, mas curiosamente é também ele um dos grandes culpados por tudo isto pousar em águas agitadas neste momento.
Resumidamente, é o seguinte: tem a maior percentagem de derrotas desde 2012/2013, quando pelo banco escaldante de Alvalade passaram quatro treinadores diferentes; soma o maior número de pontos perdidos à 14ª jornada desde que treina os «grandes» [Benfica e Sporting]; e foi eliminado das provas europeias pelo Real Madrid [compreensível], pelo Borussia Dortmund [aceitável] e pelo Légia de Varsóvia [inadmissível].
É um homem com as palavras no coração, com o coração na boca e com o ego sobredimensionado. É um homem inteligente e um bom treinador com tendência para a megalomania. Diz o que pensa, mesmo quando o que pensa não é ajustado. É convicto, mesmo quando a convicção o trai. É assim no Sporting e foi assim no Benfica; foi assim em todo o lado.
E é por ser assim que ganhou três campeonatos e não conseguiu ganhar outros quatro; é por ser assim que chegou a duas finais europeias e falhou cinco em seis vezes na fase de grupos da Liga dos Campeões. É por ser assim que colocou o leão a rugir de novo... e a falhar como quase todos os que o antecederam.
E é por ser assim que ganhou três campeonatos e não conseguiu ganhar outros quatro; é por ser assim que chegou a duas finais europeias e falhou cinco em seis vezes na fase de grupos da Liga dos Campeões. É por ser assim que colocou o leão a rugir de novo... e a falhar como quase todos os que o antecederam.É o treinador que a alma lhe permite ser. De extremos. Vai do oito ao oitenta com a descomplexidade de quem fala castelhano sem o saber só porque a autoconfiança lhe permite. Jorge Jesus é assim e não é de hoje; nem de ontem, quando do seu banco viu as cadeiras de Alvalade mais brancas do que nunca.
E é por ser assim que se atravessa com frases como esta: «Já trouxe a hegemonia para Lisboa, agora quero fazê-lo no Sporting.» E é por ser assim que dois dias depois ficou mais longe do que nunca de se aproximar dessa intenção. Palavras e consequências paradoxais, tal como o seu profeta.
Jorge Jesus voltou a encher o estádio de Alvalade. Reacendeu uma chama verde que se tinha apagado nos idos de Mário Jardel e de João Vieira Pinto e devolveu a crença a uma nação sedenta de um título nacional. Jorge Jesus fez isto tudo, mas curiosamente é também ele um dos grandes culpados por tudo isto pousar em águas agitadas neste momento.
Resumidamente, é o seguinte: maior percentagem de derrotas desde 2012/2013, quando pelo banco escaldante de Alvalade passaram quatro treinadores diferentes; maior número de pontos perdidos à 14ª jornada desde que treina os «grandes» [Benfica e Sporting]; e eliminado das provas europeias pelo Real Madrid [compreensível], pelo Borussia Dortmund [aceitável] e pelo Légia de Varsóvia [inadmissível].
É um homem com as palavras no coração, com o coração na boca e com o ego sobredimensionado. É um homem inteligente e um bom treinador com tendência para a megalomania. Diz o que pensa, mesmo quando o que pensa não é ajustado. É convicto, mesmo quando a convicção o trai. É assim no Sporting e foi assim no Benfica; foi assim em todo o lado.
E é por ser assim que ganhou três campeonatos e não conseguiu ganhar outros quatro; é por ser assim que chegou a duas finais europeias e falhou cinco em seis vezes na fase de grupos da Liga dos Campeões. É por ser assim que colocou o leão a rugir de novo... e a falhar como quase todos os que o antecederam.É o treinador que a alma lhe permite ser. De extremos. Vai do oito ao oitenta com a descomplexidade de quem fala castelhano sem o saber só porque a autoconfiança lhe permite. Jorge Jesus é assim e não é de hoje; nem de ontem, quando do seu banco viu as cadeiras de Alvalade mais brancas do que nunca.
E é por ser assim que se atravessa com frases como esta: «Já trouxe a hegemonia para Lisboa, agora quero fazê-lo no Sporting.» E é por ser assim que dois dias depois ficou mais longe do que nunca de se aproximar dessa intenção. Palavras e consequências paradoxais, tal como o seu profeta.
Jorge Jesus voltou a encher o estádio de Alvalade. Reacendeu uma chama verde que se tinha apagado nos idos de Mário Jardel e de João Vieira Pinto e devolveu a crença a uma nação sedenta de um título nacional. Jorge Jesus fez isto tudo, mas curiosamente é também ele um dos grandes culpados por tudo isto pousar em águas agitadas neste momento.
Resumidamente, é o seguinte: maior percentagem de derrotas desde 2012/2013, quando pelo banco escaldante de Alvalade passaram quatro treinadores diferentes; maior número de pontos perdidos à 14ª jornada desde que treina os «grandes» [Benfica e Sporting]; e eliminado das provas europeias pelo Real Madrid [compreensível], pelo Borussia Dortmund [aceitável] e pelo Légia de Varsóvia [inadmissível].
É um homem com as palavras no coração, com o coração na boca e com o ego sobredimensionado. É um homem inteligente e um bom treinador com tendência para a megalomania. Diz o que pensa, mesmo quando o que pensa não é ajustado. É convicto, mesmo quando a convicção o trai. É assim no Sporting e foi assim no Benfica; foi assim em todo o lado.
E é por ser assim que ganhou três campeonatos e não conseguiu ganhar outros quatro; é por ser assim que chegou a duas finais europeias e falhou cinco em seis vezes na fase de grupos da Liga dos Campeões. É por ser assim que colocou o leão a rugir de novo... e a falhar como quase todos os que o antecederam.