A primeira oportunidade de golo só surgiu aos 15 minutos, por Morata. Antes disso, o jogo resumiu-se a uma Espanha com a sua habitual circulação e posse de bola, embora um pouco mais displicente do que o costume no passe. Por uma vez ou outra, Sérgio Ramos tentava lançar passes longos. A Réplubica Checa rondou a área espanhola mesmo no início, mas depressa adoptou a postura mais defensiva.
Foram precisos esperar quase mais 15 minutos para voltar a ter uma oportunidade de golo, ...ler comentário completo »

A primeira oportunidade de golo só surgiu aos 15 minutos, por Morata. Antes disso, o jogo resumiu-se a uma Espanha com a sua habitual circulação e posse de bola, embora um pouco mais displicente do que o costume no passe. Por uma vez ou outra, Sérgio Ramos tentava lançar passes longos. A Réplubica Checa rondou a área espanhola mesmo no início, mas depressa adoptou a postura mais defensiva.
Foram precisos esperar quase mais 15 minutos para voltar a ter uma oportunidade de golo, novamente de Morata, depois de um bom passe de Iniesta. O jogo desenrolava-se todo no meio-campo na Républica Checa, com Necid a pressionar um pouco mais na frente e com duas linhas defensivas próximas uma da outra. A partir da segunda oportunidade espanhola, La Roja tornou-se um pouco mais rápida e ameaçadora. Jordi Alba e David Silva foram os seguintes a tentar o golo, sem sucesso. Só mesmo em cima do apito do descanso a Républica Checa conseguiu sair em contra-ataque e fazer um remate, que De Gea defendeu com segurança.
Ao fim do primeiro tempo, só deu Espanha em Toulouse.
A Espanha entrou bem na segunda parte, e quase viu Hubnik marcar um auto-golo. Também Sérgio Ramos esteve muito perto de marcar, não fosse Sivok cortar a bola na hora exacta. Os checos ameaçaram num livre, numa das poucas vezes que conseguiu sair do seu meio campo.
Aduriz entrou aos 61 minutos, e entrou bem. Quase que até marcava um belo golo de pontapé de bicicleta, mais à frente. Mas foram os checos que estiveram muito perto de marcar depois de Aduriz entrar. Foi Fábregas que salvou o lance, onde um checo se preparava para encostar a bola para dentro da baliza.
Esse lance foi a exceção, num jogo em que se continuou a jogar praticamente sempre no meio-campo checo e onde a Espanha ia tentando marcar. O jogo parecia muito afunilado na zona central, e os espanhóis acabavam por esbarrar sempre na floresta de jogadores checos na sua área. Pedia-se um pouco mais de velocidade ou apoio dos laterais no ataque.
Quando já alguns se conformavam com o empate, eis que Piqué resolve o jogo com uma cabeçada para o fundo das redes. Só depois disso a Républica Checa tentou sair para o ataque, inevitavelmente, e até podia ter gelado os espanhóis no último minuto, quando Darida rematou forte para a baliza espanhola. Mas saiu à figura de De Gea, e os espanhóis lá sorriram no final.
Foi uma vitória justa, num jogo de sentido único, e em que Iniesta se destacou pela sua precisão no passe a nas suas aceleraçoes e passes de ruptura, para tentar desmontar a compacta defesa adversária. Foi também ele que fez o excelente cruzamento para o golo de Piqué.


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Espanha 2-0 República Checa

Espanha 1-0 República Checa