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Antes do jogo começar, muitos preconizavam uma final muito tática, com duas equipas expectantes e sem grande emoção, pelo menos nos primeiros minutos. França e Itália, dois vizinhos e velhos rivais, tinham atravessado a competição sem deslumbrar, mas embalando definitivamente para um grande prova quando chegaram à fase eliminatória.
A Itália bateu a Austrália com dificuldade - e celeuma -, mas depois impôs-se com classe sobre a Ucrânia e a anfitriã Alemanha. Por sua vez, a França puxou dos galões para eliminar, sem espinhas, Espanha, Brasil e Portugal.
Dos golos à cabeçada
A verdade é que, com vinte minutos passados, já ambas as equipas tinham marcado. Primeiro a França, depois de um penálti controverso que Zidane apontou magistralmente. Materazzi, que cometera a grande penalidade, empatou com uma cabeçada aos 19 minutos.
Aos 35 minutos, meio estádio levantou-se a festejar golo, mas a bola, rematada por Luca Toni, esbarrou no ferro. A Itália esteve tão perto...
O adeus de Zizou
Na segunda parte, a França andou mais perto do golo, com mais ataques e remates, mas o resultado manteve-se inalterado até ao prolongamento.
Aos 110 minutos, os autores dos golos envolveram-se numa cena que terminou com a icónica cabeçada de Zidane em Materazzi.
O argentino Horacio Elizondo não teve contemplações e expulsou Zidane que via um cartão vermelho no jogo que anunciara ser o último da sua carreira. Zizou saiu de cabeça baixa em direção aos balneários, passando ao lado da Taça que ajudara a conquistar oito anos antes.
A consagração italiana
Até ao fim do jogo não houve golos e a final teve de ser decidida no desempate por grandes penalidades.
A Itália, uma histórica perdedora de penáltis - já perdera assim a final de 1994 e fora eliminada em 1990 e 1998 -, estava decidida a mudar história.
Nenhum italiano falhou, enquanto Trezeguet desperdiçou a sua grande penalidade. Tudo ficou decidido quando Fabio Grosso, que já fora decisivo na meia-final, apontou o penálti que deu a vitória à Squadra Azzurra. 24 anos depois de Madrid, a Itália voltava a conquistar o mundo. Na Alemanha, sempre se vivera o tão esperado verão italiano...