Holanda x Espanha: La Roja faz-se grande

¡Si se puede!

Este foi o mote que guiou os espanhóis desde a derrota no primeiro jogo contra a Suíça até ao jogo decisivo no Soccer City, em Joanesburgo. «Si se puede!», uma versão espanhola do «Yes we can» de Barack Obama era ouvido em todos os estádios em que a Espanha jogava, por todas as cidades do país vizinho, fazia capa de jornais e abria telejornais.

No majestático palco da final, dois históricos do futebol mundial sabiam que iriam colocar as mãos na Copa pela primeira vez na história. Depois de Uruguai, Itália, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Argentina e França haveria um novo Campeão do Mundo, o «oitavo eleito». A Holanda chegava pela terceira vez à grande decisão depois de ter falhado em 1974 e 1978. Por sua vez, a Espanha chegava onde nunca tinha chegado, mas onde há muito sonhava chegar.

O jogo foi tenso desde o primeiro minuto, com o inglês Howard Webb a deixar jogar, tornando o encontro mais duro.

A partida ficou marcada pela dureza excessiva dos holandeses e pela oportunidade perdida por Robben que, na cara de Casillas, não soube ultrapassá-lo. San Iker era o amuleto de Del Bosque e a Espanha acreditava que podia chegar lá...

No prolongamento, Iniesta não perdoou e a Espanha conquistou a Taça, deixando para a Holanda o triste recorde de ter disputado três finais e ter sofrido três derrotas...