Longa foi a espera da França até ao dia da grande consagração. 12 de julho de 1998 é uma data marcada a ouro na história do futebol gaulês.
A noite em que a França finalmente jogou uma final de um Campeonato do Mundo - depois de três meias-finais - onde, apesar de ter o tetracampeão Brasil pela frente, levou a melhor e conquistou o mundo, numa manifestação de força que há muito não se via numa final de um Mundial: França 3x0 Brasil.
Um apaga-se, outro brilha
A final de 1998 ficou marcada essencialmente pelo eclipse do Fenómeno Ronaldo. Estranhamente apático, arrastou-se pelo relvado do Saint-Denis nos mais penosos noventa minutos da sua carreira.
Sem Zizou, a França sofrera para ultrapassar o Paraguai nos oitavos - o famoso golo d´ouro -, mas o astro franco-argelino voltara para ajudar a eliminar a Itália - no desempate por grandes penalidades - e a Croácia, graças à reviravolta de Thuram.
Na final, o «dez» percebeu que tinha encontro marcado com o destino. Encheu o campo e apontou dois golos, de cabeça, em dois cantos, e concedeu uma vantagem de 2x0 aos da casa ao intervalo.
Consagração
A segunda parte trouxe a expulsão de Desailly, mas o Brasil nunca se mostrou capaz de contornar o rumo dos acontecimentos. Ronaldo arrastava-se, a equipa estava desinspirada e a França defendia com segurança.
Toda a França saiu para a rua, mas o epicentro da festa seria o apropriado monumento que o Bonapartismo dotou à cidade de Paris: o Arco do Triunfo, símbolo que os parisienses adotaram para celebrar a sua tricolor, multicolor e nacional.
0-3 | ||
Zinedine Zidane 27' 45' Emmanuel Petit 90' |