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      O sítio dos Gverreiros
      António Costa
      2021/10/10
      E0
      "O sítio dos Gverreiros” é uma coluna de opinião de assuntos relativos ao SC Braga, na perspetiva de um olhar de adepto braguista, com o sentido crítico necessário, em busca de uma verdade externa ao sistema.

      Este é um artigo especial, porque é o número cem desde que comecei a escrever neste local de referência ao nível da informação desportiva online. Doravante serei um colaborador centenário, ao nível da opinião, procurando manter um registo pela positiva, mas crítico sempre que se justificar. Desde que iniciei este percurso, sempre me dispus a cumprir com o que tinha prometido, ainda que nada houvesse escrito que me obrigasse a alguma coisa, mas sempre fiz questão de escrever de modo regular, para não defraudar expectativas. Que venham mais outros tantos artigos, sempre com a finalidade de melhorar a cada opinião expressa, algo que por vezes consigo e outras nem tanto.

      Hoje a escrita não se centra no relvado, porque os clubes pararam por causa das seleções. Ora, esta pausa em Braga deve ser aproveitada para afinar detalhes de um processo em que é preciso acreditar, sob a orientação de Carlos Carvalhal. É que o dealbar da presente temporada tem estado aquém do que esperavam e desejavam as almas braguistas, por estes dias entristecidas, com alguns vestígios de lágrimas de lamentação pelo baixo rendimento global da equipa principal de futebol, a quem se exige muito mais do que tem conseguido, de modo que se coadune com a qualidade do plantel disponível.

      O futuro próximo dos Gverreiros do Minho passa por um confronto inédito referente à atual edição da Taça de Portugal, em que o SC Braga visitará o Moitense (União Futebol Clube Moitense), no emprestado relvado do Estádio Alfredo da Silva, no Barreiro. Pela vontade manifestada por diversos elementos do Moitense, que milita nos escalões distritais de Setúbal, o jogo até se realizaria na Pedreira, o que possibilitava o cumprimento de um sonho de muitos atletas, mas que não se realizará. Até eu concordava com a troca, pois isso possibilitar-me-ia ver o jogo, o que não acontecerá nos moldes que estão definidos. O Campeão vai iniciar a defesa do seu título e desejo que o faça com brio, procurando recuperar os índices de confiança, em especial nos jogadores em que tal é mais necessário.

      Agora é tempo de voltar ao Cartão do Adepto (CA), pela simples razão de que ele foi tema de discussão na Assembleia da República, em que um deputado da oposição propôs ao governo que corrigisse o erro crasso da sua criação e emendasse esse pecado através da sua eliminação. Hábil, como sempre, o primeiro-ministro disse não estar por dentro do assunto, revelando não estar “em condições de responder”, mas mostrando ter ficado “vivamente impressionado” com o tema. O líder do governo prometeu, na Casa da Democracia, estudar o assunto ao referir que "Vou-me inteirar dessa realidade do cartão do adepto, francamente não estou em condições de responder, mas a sua descrição desta vez foi tão impressiva que até a mim me parece ter convencido…", respondendo ao deputado autor da proposta. Assim, a esperança de que a morte do Cartão do Adepto está para breve é crescente, dada a sua enfermidade e a total relutância por parte dos adeptos. Resta saber quandoacontecerá o velório e o seu enterro definitivo, dado tratar-se de um desejo transversal aos diversos clubes e tão elevado que o seu “criador” deve estar envergonhado.

      Uma nota final para a venda de lugares anuais em Braga, à semelhança de outros clubes. Já no derradeiro encontro houve a possibilidade de cada adepto ocupar o seu lugar, uma vez que a lotação dos recintos é agora quase completa, faltando disponibilizar aqueles espaços vazios, inicialmente destinados aos adeptos do CA, mas que nunca foram ocupados. É caso para dizer que cada adepto regresso ao seu (pequeno) lar, que representa a cadeira anual.

      Agora é tempo de voltar ao Cartão do Adepto (CA), pela simples razão de que ele foi tema de discussão na Assembleia da República, em que um deputado da oposição propôs ao governo que corrigisse o erro crasso da sua criação e emendasse esse pecado através da sua eliminação. Hábil, como sempre, o primeiro-ministro disse não estar por dentro do assunto, revelando não estar “em condições de responder”, mas mostrando ter ficado “vivamente impressionado” com o tema. O líder do governo prometeu, na Casa da Democracia, estudar o assunto ao referir que "Vou-me inteirar dessa realidade do cartão do adepto, francamente não estou em condições de responder, mas a sua descrição desta vez foi tão impressiva que até a mim me parece ter convencido…", respondendo ao deputado autor da proposta. Assim, a esperança de que a morte do Cartão do Adepto está para breve é crescente, dada a sua enfermidade e a total relutância por parte dos adeptos. Resta saber quando
      acontecerá o velório e o seu enterro definitivo, dado tratar-se de um desejo transversal aos diversos clubes e tão elevado que o seu “criador” deve estar envergonhado.
      lágrimas de lamentação pelo baixo rendimento global da equipa principal de futebol, a quem se exige muito mais do que tem conseguido, de modo que se coadune com a qualidade do plantel disponível.
      Hoje a escrita não se centra no relvado, porque os clubes pararam por causa das seleções. Ora, esta pausa em Braga deve ser aproveitada para afinar detalhes de um processo em que é preciso acreditar, sob a orientação de Carlos Carvalhal. É que o dealbar da presente temporada tem estado aquém do que esperavam e desejavam as almas braguistas, por estes dias entristecidas, com alguns vestígios de
      lágrimas de lamentação pelo baixo rendimento global da equipa principal de futebol, a quem se exige muito mais do que tem conseguido, de modo que se coadune com a qualidade do plantel disponível.


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