"O meu mundo aos quadrados” é uma coluna de opinião que pretende fugir ao império comunicacional dos três grandes, sob a perspetiva de um adepto do futebol pela positiva, profissional e transparente, que por acaso é boavisteiro.
O mundo dá muitas voltas.
A forma das equipas varia significativamente ao longo da temporada, de mês para mês ou até mesmo de semana para semana.
A crescente competitividade e conhecimento da “ciência do futebol” aproxima os clubes e torna os resultados mais imprevisíveis, pelo menos entre a maioria dos clubes de orçamento aproximado em Portugal.
O Boavista e o Braga são exemplos disso mesmo esta temporada.
O Braga de Sá Pinto começou mal, o Boavista de Lito Vidigal começou bem (com pontos).
Ambos acabaram por ser despedidos a meados de dezembro fruto do mau futebol praticado, embora o treinador axadrezado tivesse a atenuante dos pontos amealhados até à data.
Foram substituídos por Ruben Amorim e Daniel Ramos, respetivamente. Os ciclos inverteram-se (no Bessa esta queda já tinha começado umas semanas antes da entrada de Daniel Ramos), o Boavista passou a ter muitas dificuldades em alcançar pontos e vitórias, e o Braga entrou numa espiral vitoriosa que os conduziu a uma impressionante escalada na tabela classificativa e, inclusive, à conquista da Taça da Liga no final de janeiro.
Entretanto, o Sporting contrata Ruben Amorim ao Braga, e Salvador promove Custódio a treinador principal.
Eis que chega a pandemia, o futebol é suspenso durante 3 meses, e muitas coisas voltam a mudar.
Esta longa e atípica paragem parece ter tido efeitos distintos nas equipas. O Braga apareceu irreconhecível na derrota contra o Santa Clara, e o Boavista apareceu diferente - para melhor - contra o Moreirense, pese embora tenha igualmente perdido.
Não sou adepto de vitórias morais e, por isso, mantive “desconfiança” quanto à nova forma do Boavista até assistir a uma sequência na(s) semana(s) seguinte(s).
Ontem, para imensa felicidade minha e de todos os meus amigos e conhecidos boavisteiros, tive a confirmação.
O Boavista apresentou-se no Estádio Municipal de Braga com personalidade e ambição, mantendo a sua original coesão defensiva (a 3a melhor do campeonato), e explorando espaços no meio campo adversário.
Talvez esta seja mesmo a melhoria mais evidente deste Boavista: a nova dinâmica ofensiva.
O Boavista tem mostrado predicados ofensivos e foi capaz, nestes dois jogos, de criar várias oportunidades de golo.
Apesar de pecar na finalização (apenas marcou um golo na conversão de uma grande penalidade), a nova toada ofensiva do Boavista aponta para um expectável aumento do número de golos marcado por jogo, principal debilidade da equipa este ano (pior só mesmo o Portimonense).
As causas que justificam esta melhoria poderão ser várias, e serão verificadas no decurso das próximas semanas, mas penso que estarão essencialmente assentes no novo sistema táctico que permite maior proximidade entre os médios criativos (Bueno e Paulinho) e os alas, no suporte aos atacantes, e talvez na ausência de pressão sobre os jogadores, aproximando-os do ambiente de treino, mais criativo e confiante.
Regressando ao jogo de ontem, o Boavista entrou no jogo com bastante coragem, refletida numa grande oportunidade desperdiçada por Bueno logo aos 5 minutos. A partir desse momento o Braga assumiu o jogo de forma infértil na primeira parte, apenas criando uma oportunidade (única no jogo) por Paulinho, perto do intervalo.
A segunda parte foi de domínio axadrezado, tendo sido com alguma naturalidade que o Boavista chegou ao golo e preservou a vantagem até ao final.
Contas feitas foram três pontos para o Boavista, seis no confronto direto entre as duas equipas esta temporada, ampliando para 48-40 a vantagem histórica de vitórias dos axadrezados sobre os arsenalistas.
Seguir-se-á o Vitória de Setúbal no Estádio do Bessa e todos esperamos que a equipa, agora que já assegurou a manutenção, seja capaz de manter este momento crescente e realçar a qualidade existente no atual plantel.mundo dá muitas voltas.
A forma das equipas varia significativamente ao longo da temporada, de mês para mês ou até mesmo de semana para semana.
A crescente competitividade e conhecimento da “ciência do futebol” aproxima os clubes e torna os resultados mais imprevisíveis, pelo menos entre a maioria dos clubes de orçamento aproximado em Portugal.
O Boavista e o Braga são exemplos disso mesmo esta temporada.
O Braga de Sá Pinto começou mal, o Boavista de Lito Vidigal começou bem (com pontos).
Ambos acabaram por ser despedidos a meados de dezembro fruto do mau futebol praticado, embora o treinador axadrezado tivesse a atenuante dos pontos amealhados até à data.
Foram substituídos por Ruben Amorim e Daniel Ramos, respetivamente. Os ciclos inverteram-se (no Bessa esta queda já tinha começado umas semanas antes da entrada de Daniel Ramos), o Boavista passou a ter muitas dificuldades em alcançar pontos e vitórias, e o Braga entrou numa espiral vitoriosa que os conduziu a uma impressionante escalada na tabela classificativa e, inclusive, à conquista da Taça da Liga no final de janeiro.
Entretanto, o Sporting contrata Ruben Amorim ao Braga, e Salvador promove Custódio a treinador principal.
Eis que chega a pandemia, o futebol é suspenso durante 3 meses, e muitas coisas voltam a mudar.
Esta longa e atípica paragem parece ter tido efeitos distintos nas equipas. O Braga apareceu irreconhecível na derrota contra o Santa Clara, e o Boavista apareceu diferente - para melhor - contra o Moreirense, pese embora tenha igualmente perdido.
Não sou adepto de vitórias morais e, por isso, mantive “desconfiança” quanto à nova forma do Boavista até assistir a uma sequência na(s) semana(s) seguinte(s).
Ontem, para imensa felicidade minha e de todos os meus amigos e conhecidos Boavisteiros, tive a confirmação.
O Boavista apresentou-se no Estádio Municipal de Braga com personalidade e ambição, mantendo a sua original coesão defensiva (a 3a melhor do campeonato), e explorando espaços no meio campo adversário.
Talvez esta seja mesmo a melhoria mais evidente deste Boavista: a nova dinâmica ofensiva.
O Boavista tem mostrado predicados ofensivos e foi capaz, nestes dois jogos, de criar várias oportunidades de golo.
Apesar de pecar na finalização (apenas marcou um golo na conversão de uma grande penalidade), a nova toada ofensiva do Boavista aponta para um expectável aumento do número de golos marcado por jogo, principal debilidade da equipa este ano (pior só mesmo o Portimonense).
As causas que justificam esta melhoria poderão ser várias, e serão verificadas no decurso das próximas semanas, mas penso que estarão essencialmente assentes no novo sistema táctico que permite maior proximidade entre os médios criativos (Bueno e Paulinho) e os alas, no suporte aos atacantes, e talvez na ausência de pressão sobre os jogadores, aproximando-os do ambiente de treino, mais criativo e confiante.
Regressando ao jogo de ontem, o Boavista entrou no jogo com bastante coragem, refletida numa grande oportunidade desperdiçada por Bueno logo aos 5 minutos. A partir desse momento o Braga assumiu o jogo de forma infértil na primeira parte, apenas criando uma oportunidade (única no jogo) por Paulinho, perto do intervalo.
A segunda parte foi de domínio axadrezado, tendo sido com alguma naturalidade que o Boavista chegou ao golo e preservou a vantagem até ao final.
Contas feitas foram três pontos para o Boavista, seis no confronto direto entre as duas equipas esta temporada, ampliando para 48-40 a vantagem histórica de vitórias dos axadrezados sobre os arsenalistas.
Seguir-se-á o Vitória de Setúbal no Estádio do Bessa e todos esperamos que a equipa, agora que já assegurou a manutenção, seja capaz de manter este momento crescente e realçar a qualidade existente no atual plantel.O mundo dá muitas voltas.
A forma das equipas varia significativamente ao longo da temporada, de mês para mês ou até mesmo de semana para semana.
A crescente competitividade e conhecimento da “ciência do futebol” aproxima os clubes e torna os resultados mais imprevisíveis, pelo menos entre a maioria dos clubes de orçamento aproximado em Portugal.
O Boavista e o Braga são exemplos disso mesmo esta temporada.
O Braga de Sá Pinto começou mal, o Boavista de Lito Vidigal começou bem (com pontos).
Ambos acabaram por ser despedidos a meados de dezembro fruto do mau futebol praticado, embora o treinador axadrezado tivesse a atenuante dos pontos amealhados até à data.
Foram substituídos por Ruben Amorim e Daniel Ramos, respetivamente. Os ciclos inverteram-se (no Bessa esta queda já tinha começado umas semanas antes da entrada de Daniel Ramos), o Boavista passou a ter muitas dificuldades em alcançar pontos e vitórias, e o Braga entrou numa espiral vitoriosa que os conduziu a uma impressionante escalada na tabela classificativa e, inclusive, à conquista da Taça da Liga no final de janeiro.
Entretanto, o Sporting contrata Ruben Amorim ao Braga, e Salvador promove Custódio a treinador principal.
Eis que chega a pandemia, o futebol é suspenso durante 3 meses, e muitas coisas voltam a mudar.
Esta longa e atípica paragem parece ter tido efeitos distintos nas equipas. O Braga apareceu irreconhecível na derrota contra o Santa Clara, e o Boavista apareceu diferente - para melhor - contra o Moreirense, pese embora tenha igualmente perdido.
Não sou adepto de vitórias morais e, por isso, mantive “desconfiança” quanto à nova forma do Boavista até assistir a uma sequência na(s) semana(s) seguinte(s).
Ontem, para imensa felicidade minha e de todos os meus amigos e conhecidos Boavisteiros, tive a confirmação.
O Boavista apresentou-se no Estádio Municipal de Braga com personalidade e ambição, mantendo a sua original coesão defensiva (a 3a melhor do campeonato), e explorando espaços no meio campo adversário.
Talvez esta seja mesmo a melhoria mais evidente deste Boavista: a nova dinâmica ofensiva.
O Boavista tem mostrado predicados ofensivos e foi capaz, nestes dois jogos, de criar várias oportunidades de golo.
Apesar de pecar na finalização (apenas marcou um golo na conversão de uma grande penalidade), a nova toada ofensiva do Boavista aponta para um expectável aumento do número de golos marcado por jogo, principal debilidade da equipa este ano (pior só mesmo o Portimonense).
As causas que justificam esta melhoria poderão ser várias, e serão verificadas no decurso das próximas semanas, mas penso que estarão essencialmente assentes no novo sistema táctico que permite maior proximidade entre os médios criativos (Bueno e Paulinho) e os alas, no suporte aos atacantes, e talvez na ausência de pressão sobre os jogadores, aproximando-os do ambiente de treino, mais criativo e confiante.
Regressando ao jogo de ontem, o Boavista entrou no jogo com bastante coragem, refletida numa grande oportunidade desperdiçada por Bueno logo aos 5 minutos. A partir desse momento o Braga assumiu o jogo de forma infértil na primeira parte, apenas criando uma oportunidade (única no jogo) por Paulinho, perto do intervalo.
A segunda parte foi de domínio axadrezado, tendo sido com alguma naturalidade que o Boavista chegou ao golo e preservou a vantagem até ao final.
Contas feitas foram três pontos para o Boavista, seis no confronto direto entre as duas equipas esta temporada, ampliando para 48-40 a vantagem histórica de vitórias dos axadrezados sobre os arsenalistas.
Seguir-se-á o Vitória de Setúbal no Estádio do Bessa e todos esperamos que a equipa, agora que já assegurou a manutenção, seja capaz de manter este momento crescente e realçar a qualidade existente no atual plantel.