A Oitava tem um «armário de temas, mas como calculam nem todos «calçam a chuteira digital».
Este é especial. Kristian, um viking fã do Valerenga manifestava-se junto da Intility Arena, de Oslo, anunciando a plenos pulmões nórdicos o desejo de fazer da Noruega o primeiro país «a liquidar esta doença».
E que doença seria essa!? O VAR.
Como forma de protesto, os fãs da equipa de Oslo, entraram mais tarde na arena. Os visitante, do Viking, igualmente em forma de protesto mantiveram-se em total silêncio.
A Eliteserien está a começar a época e os protestos multiplicam-se. O mesmo aconteceu no encontro entre o nosso bem conhecido Rosenborg e o Stronsgodset. Os países nórdicos não seriam conhecidos por manifestações com esta intensidade, mas os fãs do Rosenborg colocaram-se atrás de um enorme painel que dizia «NFF Máfia», numa referência à federação.
Lise Kiaveness, antiga internacional pela Noruega e atual líder da federação, dialogou com os vikings indignados e anunciou não estar interessada em abolir a tecnologia, o que transformaria a Noruega no primeiro país do mundo a tomar essa decisão.
Recentemente, o Lillestrøm-Rosenborg terminou antes do tempo, devido ao arremesso de pirotecnia, bolas de golfe e - uma graça cultural - bolos de peixe.
São 32 os clubes que fazem parte da Liga Profissional. Sabem qual foi o resultado de um inquérito recente? 19 -13 a favor da abolição imediata do «Varismo».
As posições são as comuns, mas Haaland faz parte desta saga Viking. Há 25 anos que a Noruega não participa nas grandes competições. Ironicamente, foi com um golo contra a Áustria, confirmado pelo VAR após ter sido anulado, que a seleção subiu para a Lista A da Liga das Nações.
A miss Klaveness usou este drama para gritar: euforia com o VAR!
A montante, recordo o que se tem falado entre nós sobre a «Varologia». O New York Times e a Oitava acharam alguma graça a esta saga, mas é como conclusão: não será a Noruega a «liquidar a doença», mas que o VAR anda algo esquisito, lá isso anda.