Gira o disco e toca o mesmo. Isto é, caso a faixa fosse «Salários em atraso e falta de condições em Vila Verde». Depois da reportagem lançada no passado mês de fevereiro - pode ler AQUI -, o zerozero manteve-se atento ao caso 'Vilaverdense' e teve acesso a novas informações chocantes para a realidade desejada numa primeira liga portuguesa, seja esta feminina ou masculina.
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A turma de Vila Verde volta a entrar em campo este domingo, por volta das 11h00, aquando da receção do Famalicão em jogo a contar para a 20.ª jornada da Liga BPI. Em condições normais, a única preocupação das jogadoras vilaverdenses seria estarem prontas, tanto psicologicamente, como fisicamente para a partida. Mas o mesmo não se sucede.
O zerozero sabe que além de salários novamente em atraso é sem prazo para serem regularizados, algumas atletas terão ficado sem água, luz e/ou internet. A situação agravou-se quando, por dívidas do clube, algumas das jogadoras terão ficado sem a possibilidade de comprarem bens básicos durante uma semana.
As rendas das casas de algumas atletas também estarão em atraso, provocando medo e desconforto às mesmas pela possibilidade de serem confrontadas com ordens de despejo, apurou o nosso portal.
Apurámos também, caro leitor, que um dirigente que teve curta passagem recentemente no clube, confrontou as atletas no balneário e classificou o protesto das mesmas - legítimo perante a situação - no jogo frente ao Racing Power como ‘vergonhoso’. Esse mesmo dirigente terá abandonado o clube ao fim de poucos dias no cargo.
Voltando ao relvado e ao que se passa dentro dele: nada de novo. O Vilaverdense continua a treinar-se com dez jogadoras, segundo o que o nosso portal apurou, e as promessas de melhoria continuam... por cumprir.
