Velocidade e criatividade para tentar tirar um coelho da cartola

Tem oscilado entre o onze inicial e o banco de suplentes, sendo que ocupou o lugar que pertenceu a Pepê na última partida. Na primeira parte, altura em que o FC Porto somou IMENSAS dificuldades, o extremo tentou desbloquear o jogo com lances de algum perigo. Não decidiu bem em algumas ocasiões, é certo, mas tentou algo mais. Continua a deixar boas indicações a Martín Anselmi.

Excelente exibição do camisola 11, o melhor marcador da Roma em 2024/2025. Deu muito trabalho à defesa portista, uma vez que a sua presença física é bastante forte. Ganhou duelos aos seus adversários, tabelou com os colegas e tentou marcar - não teve a mesma sorte nesse capítulo. Ainda assim, apontamentos bastante positivos do ucraniano, que demonstrou um trabalho de equipa acima da média.

Até nem realizou a melhor exibição a nível defensivo, mas apareceu no momento certo para o empate, aos 67 minutos. O golo do lateral esquerdo - o primeiro desde que chegou ao FC Porto - deu outro tipo de vida à equipa. A partir desse momento melhorou, um pouco à semelhança de todos os seus companheiros, e terminou em bom plano, fruto de algumas subidas à área contrária com qualidade.

A defesa da Roma raramente concedeu espaços ao seu adversário, que apostou várias vezes no jogo direto para os avançados - os atletas desse setor estiveram particularmente bem. Ainda assim, Zeki Çelik destacou-se a nível ofensivo, pois inseriu o nome na lista de marcadores, aos 45+4. Demonstrou tranquilidade para travar as investidas contrárias.

O guarda-redes portista nem teve muito trabalho a nível defensivo, no entanto, acabou por fazer a diferença na outra parte do campo, pois foi decisivo com o passe que isolou Pepê, que tentou ultrapassar um adversário. O trabalho de pés do guardião é notável e voltou a demonstrar esse aspeto nesta noite de Europa League.

O jovem portista não começou bem, falhou alguns passes relativamente simples e acabou por ser substituído no segundo tempo, altura em que se encontrava a 'crescer'. A plateia do Estádio do Dragão não demorou a demonstrar o seu desagrado, tendo em conta a criatividade que o camisola 86 começou a implementar na estratégia azul e branca.

Exibição para esquecer por parte do lateral direito, que esteve muito abaixo do que já demonstrou nesta temporada. Somou inúmeras perdas de bola, não fez a diferença no capítulo ofensivo - onde é particularmente perigoso - e nunca evidenciou confiança para somar argumentos positivos. Melhores dias virão para o atleta explosivo.

Voltou à titularidade após cumprir um jogo de suspensão, porém, não justificou a aposta por parte do treinador argentino. Muito inseguro com bola - algo comum aos seus companheiros de setor - contribuiu para uma partida abaixo das expectativas. Saiu na reta final do encontro, numa altura em que a Roma estava com menos elemento. 

Regressou a Portugal - representou o Benfica no passado -, mas não teve um jogo para mais tarde recordar. Numa altura em que a Roma estava na frente do marcador pela margem mínima, o médio levou o segundo amarelo e deixou a equipa reduzida a dez elementos. O agarrão a Fábio Vieira parece 'claro', portanto, não existem dúvidas de que foi uma decisão errada e que podia ter resultado noutro desfecho.