Uma vénia a Andreas Wolff; Eslovénia esteve perto

Sexta-feira, dia 9 de agosto, significou a realização das meias-finais dos Jogos Olímpicos, prova que irá terminar no próximo domingo. Assim sendo, já são conhecidos os dois finalistas da competição, assim como as equipas que vão lutar pela medalha de bronze. Tal como é habitual, damos início a este resumo do dia com o primeiro jogo, que decorreu logo às 15h30.

Equilíbrio foi palavra de ordem durante todo o encontro entre Alemanha e Espanha, que terminou com desfecho positivo germânico por apenas um golo de diferença (25-24). Ainda assim, foram os espanhóis a começar melhor e a ter a vantagem do seu lado, pois rubricaram uma primeira parte de bom nível, algo que, ainda assim, o seu adversário conseguiu contrariar para deixar tudo na estaca zero na ida para os balneários (12-12).

Um dos grandes motivos para tal? Andreas Wolff, guarda-redes de 33 anos que esteve num plano fantástico para travar várias investidas contrárias com inúmeras defesas (terminou com 22 intervenções - 49 por cento de eficácia). Essa qualidade, aliás, foi evidenciada durante toda a partida, impedindo que, durante grande parte do segundo tempo, a Espanha fosse para a frente do marcador. 

A única exceção recaiu na reta final, onde os comandados de Jordi Ribera inverteram o cenário e tiveram o sonho da passagem à final 'na mão'. No entanto, a Alemanha «destruiu todas as esperanças» contrárias e Andreas Wolff, tal como já referido anteriormente, apareceu para segurar o triunfo. Nota, ainda, para a exibição de Renars Uscins, que terminou com seis remates certeiros apontados, o máximo verificado na sua equipa.

Outra vez pela margem mínima

Ora, se anteriormente usamos a palavra «equilíbrio», voltamos a repetir o discurso, mas para abordar a partida entre Eslovénia e Dinamarca, que terminou 30-31. Como seria de esperar, os nórdicos foram superiores em quase os 60 minutos, sobretudo no primeiro tempo, quando arrecadaram uma diferença favorável de cinco golos de diferença (10-15).

Ainda assim, a turma de Uros Zorman (bela competição que estão a realizar) nunca desistiu, juntou as tropas e foi atrás de algo mais, pese embora o poderio contrário. Assim sendo, a reta final ficou marcada por bastante incerteza, uma vez que os eslovenos foram recuperando terreno ao criar três respostas consecutivas.

Na última jogada do duelo, a Eslovénia tentou ganhar um livre de sete metros - bastantes protestos -, mas o árbitro entendeu que o lance não infringiu qualquer lei, fazendo com que a Dinamarca pudesse festejar a passagem à final (Mikkel Hansen tinha falhado um livre de sete metros poucos segundo antes). Para este desfecho positivo, destaque para Magnus Landin, ponta esquerda que terminou com seis tentos.

A partida relativa ao terceiro/quarto lugar está agendada para este domingo, às 08h00. A final, por sua vez, será disputada no mesmo dia, mas às 12h30. Nos Jogos Olímpicos de 2020, recorde-se, foi a França a levar a melhor sobre a... Dinamarca.