Um empate (3-3) foi suficiente para que o Benfica seguisse para os oitavos da Liga dos Campeões, uma vez que trazia do Monaco uma vantagem de 0-1 relativa à primeira mão. O treinador das águias afirmou depois do jogo desta terça-feira que a sua equipa foi a melhor em ambos os jogos, mas o seu colega de profissão não partilhou da mesma opinião e falou especificamente em «sorte»...
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«Toda a gente no balneário está desapontada e triste, mas por outro lado eu estou muito feliz e orgulhoso com o que esta jovem equipa mostrou aqui em Lisboa contra o Benfica. Para mim também merecíamos passar, porque o Benfica teve muita sorte em ambos os jogos. Também temos culpa de não termos marcado mais golos, porque tivemos muitas oportunidades», disse Adi Hutter na sala de imprensa da Luz, depois de ter congratulado o adversário pela passagem.

«Essa tem sido a minha sina, eu quando ganho tenho sempre sorte (...) Já nos defrontamos diversas vezes e houve sempre bons resultados da nossa parte. Já nos defrontámos cinco vezes e ou é queixas dos árbitros ou é sorte do treinador...», atirou, antes de abordar em específico um confronto antigo, de quando Hutter estava no Eintracht Frankfurt: «Há um resultado muito bom da nossa parte em casa e depois um erro grosseiro do árbitro no jogo lá e não se ouviu falar do árbitro como agora.»
As declarações de Adi Hütter (Bruno Lage no vídeo do topo):
Confronto aqueceu no passado
Tal como Bruno Lage referiu corretamente, o histórico de jogos entre estes dois treinadores é de cinco duelos e favorável ao português: três vitórias, um empate e uma derrota.
Três desses confrontos dizem respeito à atual temporada e edição de Liga dos Campeões, contando não só esta eliminatória a duas mãos mas também o jogo da fase de liga, no qual o Benfica foi ao Mónaco vencer por 2-3.
Antes disso, é preciso recuar até aos quartos de final da Liga Europa de 2018/19. Aí encontramos um 4-2 sobre um Eintracht Frankfurt então comandado por Hutter, no que foi o jogo de afirmação europeia de João Félix (hat-trick), e uma semana depois a reviravolta do técnico austríaco graças à (entretanto extinta) regra dos golos fora (2-0). Nesse segundo jogo, Bruno Lage foi expulso por protestos a um golo polémico da equipa alemã - havia fora de jogo.