Os destaques do jogo entre Portimonense e Benfica, relativo à sexta jornada da Liga Portugal Betclic.
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Soltaram a fera
Os adeptos de futebol em Portugal já estão familiarizados com a qualidade de David Neres, mas é possível que já estivessem a precisar de refrescar a memória. Na ausência de Di Maria, o extremo brasileiro foi titular pela primeira vez na temporada e respondeu com uma bela exibição em que se juntou ao topo dos melhores assistentes na Liga e mais tarde deu a tranquilidade que a equipa precisava, ao marcar o terceiro golo. Só é travado pelo banco...
Redenção
O início de Trubin em Portugal não foi um desastre, nem perto disso, mas esteve longe de satisfazer os adeptos que queriam um upgrade imediato a Vlachodimos. Fora o drama além-relvado, associado principalmente a esse guardião grego, Trubin foi discreto na estreia e muito infeliz a meio da semana na Liga dos Campeões. Este domingo, em modo de redenção, manteve o Benfica no jogo ao defender uma grande penalidade.
Sobe com o Hélio
Apesar do Benfica ter arriscado perder pontos em Portimão, não se pode dizer que a formação alvinegra tenha feito um jogo particularmente bom. O susto que deu ao campeão nacional deve-se principalmente aos esforços de Hélio Varela, que fez justiça ao seu nome e levou a sua equipa para cima. PArecia mais leve que o ar, na forma como, a todo o gás, marcou o golo e imediatamente a seguir ganhou um penálti.
O perigo habitual
Não fez um jogo brilhante, isso é certo, mas também não esteve desligado. Foi o elemento mais perigoso no contexto de 90 minutos e encontrou várias formas de colocar a defesa adversária em sentido. Na primeira parte fê-lo numa parceria com Kokçu e na segunda, já sem o turco em campo, ligou Arthur Cabral e Neres mais do que uma vez, incluindo no lance em que assistiu o terceiro golo.
Bê-á-Bah!
É uma questão de fazer os mínimos, cumprindo as noções mais básicas do futebol, e depois, dada a oportunidade, ir mais além. A ordem foi ao contrário, mas é assim que Alexander Bah chega às figuras deste jogo. Começou por colocar a sua equipa na frente com uma finalização fantástica e depois disso, já sem o holofote em cima, cumpriu de forma silenciosa até ao fim da primeira parte, quando foi chamado ao descanso por Schmidt.
Não é Aursnes (e muito menos Grimaldo)
Não jogava desde a primeira jornada devido a lesão e regressou aos relvados este domingo, para dar aos adeptos um vislumbre de... muito pouco. O sucessor de Grimaldo está aquém do espanhol em praticamente todos os parâmetros e até Aursnes, o polivalente destro, parece, para já, distante. O checo viveu 45 minutos de pouco acerto, um pouco à semelhança do outro reforço que entrou ao intervalo (Arthur Cabral).
Podia ter sido diferente...
Demos mérito a Trubin pela defesa da grande penalidade, mas também há sempre algum demérito do jogador que permite a defesa. Rildo saltou do banco ainda na primeira parte para que foi discreto, à exceção, naturalmente, do momento em que não conseguiu marcar a grande penalidade que deixaria o Portimonense novamente empatado com o campeão nacional. Podia ter mudado o jogo.