Sete ciclistas da W52-FC Porto receberam suspensões no âmbito da operação «Prova Limpa», de acordo com a lista de sanções disciplinares da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP). João Rodrigues, vencedor da Volta a Portugal de 2019 e da Volta ao Algarve de 2021, foi quem recebeu o castigo mais pesado, com uma suspensão de sete anos.
O ciclista de 27 anos vai cumprir um castigo de quatro anos por anomalias no passaporte biológico, imposto pela União Ciclista Internacional (UCI), e um outro de três anos por «posse de método proibido», num total de sete anos de suspensão. Mas os castigos não ficam por aqui…
Rui Vinha e Ricardo Mestre - também eles vencedores da Volta a Portugal, em 2016 e 2011, respetivamente -, Ricardo Vilela, Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira, todos eles ciclistas da W52-FC Porto, foram castigados por três anos por «posse de substância proibida e método proibido».
Recorde-se que, no final de abril, dez ciclistas da W52-FC Porto foram constituídos arguidos no decurso da operação «Prova Limpa», sendo que Nuno Ribeiro, diretor desportivo da equipa, e o seu adjunto José Rodrigues foram mesmo detidos.
Mais recentemente, a 15 de julho, a ADoP suspendeu preventivamente Joni Brandão, Samuel Caldeira, José Gonçalves, Daniel Mestre, Ricardo Mestre, José Fernandes, João Rodrigues, Ricardo Vilela, Rui Vinhas e Jorge Magalhães e afastou das competições Nuno Ribeiro e José Rodrigues, bem como os mecânicos Nuno Vinhas e Nelson Rocha.